sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Como apoiar os verdadeiros amigos?!?

Hoje é sexta-feira, dia que antevem o melhor de uma semana. O fim-de-semana!
Ainda não tenho grandes planos para este sábado à noite, mas espero que a inspiração amanhã esteja bem mais apurada que a de hoje.

Ainda à pouco ligou-me uma grande amiga minha. Amiga essa que ainda não terminou a sua licenciatura (apenas faltam duas cadeiras) e já está em mestrado. Engraçado (ou então não) ver que o mestrado lhe está a correr super bem, mas aquelas duas cadeiras da licenciatura estão a dar-lhe luta de uma maneira impressionante.
Ligou-me em pânico. Ligou-me a chorar de uma forma tão intensa como nunca a tinha visto. E sinceramente nunca pensei vir a ouvi-la naquele estado. E a que se devia aquele estado? O último exame de licenciatura que vai fazer daqui a umas três horas e ela não está a conseguir lidar com isso. Como se ajuda nestas situações? Bom, eu convidei-a para vir almoçar comigo aqui perto do trabalho (almoço esse que deve estar para acontecer). E espero que ela desabafar e estar um pouco distraída com assuntos fora do exame ajude. Penso que ela só tem que ser mais positiva. Mas para uma pessoa que não é positiva por natureza é complicado. Eu quero o melhor para ela, e às vezes sinto-me um pouco impotente por não conseguir apoiar mais e melhor. Espero que este almoço a ajude realmente a acalmar-se e a ver que o stress anterior a um exame é normal e que só temos que conseguir ser superior a ele. Dizer "Ok, não é o stress nem os nervos que vão mandar em mim, mas sim eu neles!".

Tenho a sensação que por mais amigos que sejamos de alguém, nunca estamos preparados para ver essa pessoa no fundo, ver essa pessoa no seu pior. Eu sou uma pessoa extremamente alegre e acho que passo a ideia de que ando sempre bem com a vida, e noto que quando mais precisei dos meus amigos, quando estive mesmo no meu pior, quem me deveria apoiar foi quem mais precisou de me ver bem, ou seja quem mais precisou de mim. Claro que não é por mal, claro que não é porque não gostam de mim, ou porque não se preocupam. Simplesmente não sabem lidar com a minha tristeza, o meu sofrimento. E como normalmente sou eu quem apoia, sou eu quem anima o pessoal à minha volta. As pessoas ficam atrapalhadas, sem saber como me ajudar.
Amigos, um abraço apertadinho ou um mero convite para eu me distrair é o mais importante e o melhor para mim nessas alturas. Ah e se não for pedir muito, deixarem-me falar como se não houvesse amanhã (o que sem margem para dúvidas é a minha especialidade). Palavras amigas por vezes não são necessárias, os gestos são o mais importante para mim!!!
Penso não ser a única a sentir-me desta maneira! Ou serei?!?



quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Sorrir, sorrir, sorrir!



Encontrei esta frase e achei que se adequava ao tema de hoje, por isso decidi partilhar!

Sorrir, sorrir, sorrir!


Quando penso na vida e nas pessoas que fazem parte dela, só tenho vontade de sorrir.
Já alguém pensou no que um simples sorriso pode significar?!? Em como um simples sorriso pode mudar o dia a alguém?!?
Para mim um sorriso pode significar mil e uma coisas e todas elas coisas boas. 
Podemos começar por ver o que isso pode mudar no dia-à-dia no trabalho. Quando um projecto corre bem ou até mesmo quando corre mal. O simples gesto de sorrir para o colega tanto pode significar "Parabéns, bom trabalho!" como pode significar "Ok, não correu bem, mas da próxima vai correr. Tu consegues!". E isso sem dar conta pode alterar o estado de espírito dessa pessoa perante o que aí vem e até mesmo melhorar o seu dia, porque vê que tem ali um apoio tanto para o bom como para o mau.
Quando sorrimos para um amigo e/ou quando ele nos retribui, é um sentimento de conforto inexplicável. Ou até mesmo quando estamos num grupo de amigos e um de nós manda uma gargalhada, é fantástico ver como aquele pequeno momento se torna contagiante.
No que toca ao amor... É tão engraçado como a primeira demonstração é um sorriso. Seja ele por tentativa de "engate" na noite, no metro, num café, seja lá onde for. Ou seja quando na fase inicial de uma relação ainda há um certo medo de demonstrar o que cada um sente e que por isso as palavras tornam-se até insignificantes e difíceis de serem ditas, e torna-se suficiente quando sentimentos que aquela pessoa está a sorrir e a rir-se para nós de uma forma especial. Ou até mesmo quando se vive com a pessoa de quem se gosta e no momento de se chegar a casa têm-se aquela pessoa a sorrir para nós a dar-nos as boas vindas!
Poderia estar aqui a escrever imensos exemplos... mas penso que a minha ideia de hoje é clara. Sorrir faz-nos bem e faz bem a quem nos rodeia. Quando algo corre mal na nossa vida, não é a chorar, a ver sempre o lado negativo que as coisas vão melhorar. O optimismo ajuda, o encarar a vida de uma forma sorridente, ajuda! Alguém dizia que acreditar e ver as coisas sempre pelo lado mais positivo, atraí coisas boas.
Eu adoro sorrir! Adoro ver um sorriso sincero a apontar para mim. Conforta-me e sei que sorrir para os outros os conforta. Apesar de tudo o que de mau já passei (e sem querer fazer-me passar por vítima, foi muita coisa), sou feliz e tenho vontade de sorrir para a vida! Adoro viver e por isso só tenho que sorrir para a vida e para tudo o que ela me dá!

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Está a aproximar-se a data!

Em relação ao exame apenas tenho a acrescentar que não foi assim tão mau como era de esperar. Mas não querendo dizer que correu bem. Como calculava saiu lá uma questão (tendo em conta que o exame apenas tinha cinco questões, é bastante) em que não percebi rigorosamente nada do que o Sr. pedia. Basicamente tratava-se de uma afirmação, em que uma determinada editora tinha lançado um livro sobre biografias de jovens empresários portugueses e que eu em tempos tinha feito uma apresentação sobre isso. E acabou, era apenas isto. O que raio quer isto dizer?!? Alguém que seja de direito que me ajude? Eu peguei na questão dos direitos de autor e pronto. Aquilo não fazia o menor sentido no enquadramento do exame!

Ontem uma grande amiga minha de faculdade, daquelas que penso que ficaram para contar histórias quando formos velhinhas, relembrou-me de um grupo que anda a colocar uns vídeos no youtube. E achei por bem partilhar, porque vale mesmo a pena.



Falta pouco mais que uma semana para sair aqui da empresa. Sinceramente penso que não vou sentir qualquer espécie de saudades disto. Pelo pessoal, ok, talvez tenha alguma pena da possibilidade de perder o contacto com eles. Mas da má gestão, dos picos extremos de trabalho ou falta dele, do ambiente estranho quando um projeto está a correr um pouco pior do que era de esperar? Nem um bocadinho.
Mas começo a ficar um pouco ansiosa com o que vem aí. Das empresas que mandei cv´s não obtive quase nenhuma resposta. Serei apenas eu que não tenho as respostas? Será um mal geral? Bem, nem me posso queixar assim muito, porque já fiz testes para a multinacional (aquela que falei num post à pouco tempo), os quais estou à espera dos resultados. E também recebi algumas propostas pelo Linkedin, não são é para o que eu gostaria que fossem. 
Confesso ser um pouco a típica portuguesa, que muito se queixa e por vezes sem razão. Mas aqui a questão é mesmo eu quero mais para mim. Eu quero fazer algo que me dê mesmo gosto e me entusiasme. Será pedir muito? Por vezes penso que se calhar o melhor é mesmo avançar com um projeto meu. A partir de dia 8 de Fevereiro, vou começar a investigar mais sobre ideias inovadoras, sobre negócios inovadores. O meu futuro poderá passar pelo empreendedorismo, quem sabe!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A sentir-me limitada!

Hoje é dia de exame a Marketing e Organização Societária, o que de uma forma mais simples se traduz numa única palavra: Direito!
Lembrei-me de um filme que retrata na perfeição como me sinto a olhar para os artigos do Código Civil e do Código Sociedades Comerciais... A informação está lá, bem escrita para eu olhar e perceber e mesmo assim nada. Não entendo nada! Não percebo o raio da mensagem que eles querem transmitir. Serei a única?!?


Direito mexe-me com o sistema nervoso de uma maneira incrível. Se é útil? Imprescindível para a sociedade? Sem dúvida nenhuma que sim. Agora se eu nasci para o perceber?!? Também é uma pergunta de resposta fácil, não!
Eu olho e olho mais uma vez, e aquelas frases tornam-se verdadeiras incógnitas para mim.
Ok, perceber as diferenças entre tipos de empresas? Fácil. Perceber que um contrato deve ter uma determinada estrutura e que as suas cláusulas não devem permitir que haja várias interpretações das mesmas? Fácil. Agora quando me colocam questões que me obrigam a relacionar teorias "do Bom Selvagem" com teorias de Hobbes e ainda as vontades negociais, isso já é demais. 
Sinto-me, literalmente, uma pessoa intelectualmente limitada. Eu até acho que sou uma rapariga que consegue adequar o tema de conversa de acordo com as pessoas com quem estou. E consigo falar um pouco sobre tudo e dar aqueles bitaites de quem não percebe do que está a falar, mas que a pessoa que ouve até pensa "Ok, ela até entende disto!". Mas direito bloqueia-me. Chego a certa parte e quero continuar a falar sobre o assunto e pumbas, cérebro bloqueado. Ainda bem que não tenho amigos em direito, os coitados decerto que iriam gostar de partilhar coisas comigo e eu nada. Até gostava de partilhar uma conversa intelectual com eles, mas não iria dar. No momento em que eles começassem a falar da matéria teórica eu não iria conseguir relacionar os assuntos. Parte prática? Decerto que iria ter uma opinião, valesse o que valesse era a minha opinião, mas mais que isso não dava.

Sou daquelas pessoas que não gosta de falhar e sentir de antemão que o irei fazer incomoda-me. Até pode ser que o exame seja mais acessível do que eu espero, mas seja como for ir para um exame a saber que a probabilidade de falhar é enorme, chateia-me. 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A favor das praxes acadêmicas!

Como estudante universitária que fui, hoje vou falar um pouco sobre o tema que anda a ser debatido em todos os canais televisivos, redes sociais, cafés, universidades... As praxes!
Quando entrei na faculdade tive que sair de casa dos meus pais pela primeira vez. Mudei-me de uma cidade bem no centro de Portugal para Lisboa. Muito embora, a minha cidade natal não seja uma cidade muito pequena, quando comparada com a dimensão de Lisboa torna-se. Vim sozinha. Passei a viver com mais uma rapariga, completamente diferente de mim, com rotinas completamente diferentes. Deixei de ter aquele apoio diário dos meus pais e aquela protecção extrema que eles me davam. Como eu, milhares de estudantes passam por esta mudança anualmente.

Com a mudança de cidade e a entrada na faculdade vêm imensas expectativas ao mesmo tempo que vão aparecendo certos medos. Expectativas de uma possível mudança de capítulo, que para quem teve um secundário mais solitário e calmo é muito importante conseguir que a faculdade lhe traga mais animação, mais vivências e mais experiências. Espera-se também que a faculdade seja a rampa de lançamento para o sucesso profissional. E a vontade de começar uma vida independente é enorme. Mas por outro lados vem os medos, talvez receios. Medo de não conseguir ter sucesso na faculdade, medo de não se conseguir arranjar colegas, medo de passar os anos académicos sem se quer os aproveitar, de uma forma solitária.
Lembro-me perfeitamente de estar nervosa quando comecei a faculdade, de sentir receio do que seriam as famosas Praxes, do que seria ir para um local cheio de desconhecidos em que a primeira impressão iria causar algum impacto. E lembro-me do momento em que entrei no primeiro dia em que imediatamente um rapaz vestido com o traje académico foi ter comigo a perguntar de onde eu era, o meu curso, se conhecia mais caloiros e a levar-me para perto de um grupo de amigos dele e mais tarde para o grupo dos caloiros. Naquele momento senti "Ok, isto não vai ser assim tão dífiicil!". E esse mesmo rapaz tornou-se o meu padrinho académico. Não só foi um companheiro de copos durante a minha estadia na faculdade, como um companheiro nos momentos mais difíceis, um colega de estudo, um amigo!
Fui para o meio de todos os caloiros e aí começaram os tais "gritos". Em que nós caloiros teríamos que repetir tudo o que eles diziam. Durante uma semana e meia participei em jogos, cantorias, conversas à toa, almoços, jantares... Conheci imensa gente, gente essa que me ajudaram a não me sentir sozinha, a não sentir falta de nada. A sentir-me parte de toda uma entidade académica, que me orgulho imenso de um dia ter feito parte. 
Se houve certas actividades que não achei piada? Claro que sim, claro que houve uma ou outra actividade que não me apetecia de todo fazer. Claro que houve uma ou outra personagem (entenda-se por personagem, veteranos que exageravam na dose do respeito a ter por eles). Mas se isso me afectou? Se me senti rebaixada? Nada! As praxes são uma tradição académica que tem como objectivo número 1 a integração de todos os novos estudantes. Que pretende criar uma ligação à faculdade e a todos os elementos que fazem parte dela (estudantes, funcionários e professores), uma vontade de vestir o traje, de viver a vida académica e aproveitá-la ao máximo.
Estive na minha licenciatura perto de três anos e meio. Todos os anos fiz parte desta tradição. No primeiro fui caloira, a atenção estava virada para mim e fui apoiada em tudo o que precisei. Diverti-me imenso com os veteranos e com os meus colegas de praxe. Nos anos seguintes fui eu quem deu esse apoio, fui eu que ajudei novos colegas a fazerem-se sentir parte de algo, parte de uma grande instituição académica!

Quem associa as praxes ao "espírito bovino da obediência", simplesmente não sabe do que fala! Claro que há certas atitudes como a de chamar nomes mais agressivos e passar a imagem de que os veteranos tem mais valor e mais importância dentro da "hierarquia" académica, que não são 100% corretas. Mas isso faz parte, quem sabe o que é o verdadeiro espírito académico e quem sabe realmente a intenção das praxes, sabe que o que se diz não significa rigorosamente nada, não tem intenção de ridicularizar ninguém. Apenas faz parte de toda uma tradição, de uma tradição que deve ser mantida. Abolir as praxes académicas é abolir toda uma experiência única de vida, todo um percurso que marca a vida de cada um. 
As praxes ficaram marcadas para sempre na minha vida, como um novo começo! Sem dúvida que fiquei com amigos para toda a vida!


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Linkedin!

O Linkedin é talvez a melhor rede social que existe para o mercado de trabalho!
Desde que decidi sair desta empresa que comecei a  atualizar o meu Linkedin. E por mais incrível que pareça, até tenho recebido algumas mensagens de empresas interessadas em fazer-me entrevistas.
Esta rede social pode ser considerada uma espécie de ponte entre as empresas e os possíveis funcionários. Cada pessoa coloca lá os seus dados pessoais, mas todos eles ligados ao mercado de trabalho. Desde experiências profissionais, cursos feitos, formação acadêmica, informações adicionais e até competências e especialidades que outras pessoas consideram apropriadas ao utilizador. Os utilizadores podem conectar-se a outras pessoas ou até mesmo a empresas. O que permite ter uma rede de contatos muito mais abrangente e conhecer outras empresas da área que se tem interesse. Tornando esta rede social numa ferramenta muito útil na procura de trabalho!
Sem dúvida que quando tiver mais tempo vou investir mais no meu perfil e procurar empresas que me possam interessar!

Ao olhar para esta imagem imagino a maior parte dos meus colegas do mundo laboral... Chega à sexta-feira e é uma festa uma vez que o fim-de-semana está à porta e dois dias de descanso estão prestes a começar. Mas depois vem a segunda-feira e aí é um sofrimento pegado porque ainda faltam cinco dias para se voltar a ter o belo do descanso! Depois há as pessoas como eu, que não tem amor ao descanso, e que se metem em cursos nesses mesmos dias (mais propriamente às sextas à noite e sábados demanhã). Atenção que eu estou a adorar o curso! Grandes professores, com muito para me ensinarem e cadeiras super interessantes e sempre lecionadas de forma prática, tornando as aulas muito mais apelativas. Mas sendo sincera, já tenho saudades de ter um fim-de-semana tranquila, sem aulas sem trabalhos sem nada! Está a ser um ano muito puxado, conciliar tudo torna-se muito exigente para o corpo e para a cabeça. Mas quando se gosta vale a pena!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

R.I.P.

Hoje apercebi-me de como o ser humano pode ser impotente.. 
Perdi a minha afilhada de ano e meio, pela doença cancro. E eu não pude fazer nada, rigorosamente nada! É tão triste a ideia de vermos alguém partir e não podermos fazer nada. É um sentimento horrível.
Será que alguém me consegue explicar que justiça há neste mundo?!? Como pode uma criança viver a sua pequena estadia no mundo doente?!? Como é que uma criança de ano e meio tem de passar por tanto sofrimento?!? E os país, como ficam os país numa situação destas?!?
Vou agora ter com a minha família, mas o que é que é suposto dizer? Penso que um abraço seja a coisa mais útil e valiosa que possamos fazer em momentos como estes. Falo por experiência própria. Não queremos ouvir nada, não há nada que ajude a dor da perda de uma pessoa que amamos.

Muita coisa neste mundo me incomoda e uma delas é esta doença, o Cancro. A minha família já perdeu algumas pessoas por causa desta maldita doença. E se me puser a pensar nas pessoas que me rodeiam, existe imensa gente que é afectada pelo cancro. De forma directa ou indirecta. Ou como eu que perdi já dois familiares imprescindíveis na vida de uma pessoa e que desde pequena vivi com alguém que lutou constantemente para conseguir viver mais um dia. Ou como outros que lutam diariamente para conseguir vencer esta maldita doença. A todas estas pessoas desejo a maior força e o apelo que nunca desistam de lutar!
Li um estudo à pouco tempo, que dizia que 1 em cada 2 pessoas iram ter cancro. E eu ponho-me a pensar no que isso quererá dizer? Quer dizer que o ser humano tem que provar que resiste a esta maldita doença para poder continuar vivo? Quer dizer uma mudança de espécie? Como é possível haver, apenas, a hipótese destes números serem um dia reais?

Estas situações fazem-nos pensar no que tem ou não valor. No tempo que desperdiçamos a fazer nada de útil para a sociedade, nem para nós próprios. Hoje num post referia em como acredito no Karma, mas bem que mal fez esta criança para ter esta "recompensa"? E os país? Ninguém merece passar por uma dor destas. Mas sem dúvida que o que podemos fazer e mudar é a forma como aproveitamos a vida, como aproveitamos as pessoas de quem gostamos. Viver a vida ao máximo é o segredo da felicidade! 

Deixo aqui uma pequena homenagem não só à minha afilhada, como a todas as pessoas que lutam neste momento contra a doença e àqueles que estão na mesma situação que eu!

Espírito nacional

Hoje lembrei-me de dedicar o meu post ao espírito nacional!

Nós somos um povo habitualmente bastante negativo, acho incrível como conseguimos ver sempre primeiro o lado negativo das situações. Tenho a ligeira sensação que as pessoas que por menos passaram na vida são as que mais se queixam. Ora porque o namorado não lhe respondeu às mensagens, ora porque o chefe respondeu de forma brusca, ora porque não tem dinheiro para o carro todo XPTO que queriam, que o trabalho é uma porcaria... Há pessoas que por tudo se queixam, é mesmo triste. 
Na minha opinião somos daqueles povos que em momentos de desespero a força vem ao de cima. Quando realmente precisamos de ser fortes, quando precisamos de dar força a alguém, quando realmente estamos no lixo aquela energia positiva vem ao de cima. Mas porquê é que não somos assim diariamente?!?
Não seria muito melhor se pudéssemos viver o nosso dia-à-dia sempre com um espírito positivo? Sorrir no trabalho, levar certos momentos de forma mais descontraída, brincar com as situações, ajudar o colega lá do trabalho que tem mais dificuldades?!? Eu acredito no Karma (ou algo do género)! Acredito que aquilo que fazemos hoje irá ser recompensado. Se levarmos o nosso dia de forma bem positiva, o dia irá passar de forma rápida e iremos chegar ao fim do dia e podemos pensar "Hoje o dia valeu a pena!". Não deveria ser assim? Para não chegarmos à velhice e darmos por nós a ver que a vida passou e deixamos mil coisas por fazer, porque passamos metade do tempo a queixarmo-nos em vez de aproveitarmos tudo!
Há quem tenha que lutar para poder viver mais um dia, para poder estar cá mais um tempo e fazer tudo aquilo que ainda falta fazerem antes da doença o levar. Não deixem chegar a esse ponto, sejam melhores e mais fortes que isso! É o único conselho que tenho.

Apesar desta postura, somos um povo com um sentido de humor excelente. E por isso partilho aqui um vídeo de dois humoristas que eu gosto bastante. Aproveitem e sorriam um pouco!


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Provas a mais

Ontem foi dia da segunda fase de admissão para a empresa multinacional que falei numa publicação anterior. Se pudesse resumir estes testes numa única palavra, talvez fosse: MEDO! Os testes consistiam em cinco grupos diferentes, mas todos eles em formato online.

Comecei por ler o e-mail que explicava em que consistiam as provas, tudo muito lentamente, para não me escapar nenhum detalhe. Verifiquei que a prova iria demorar cerca de hora e meia. Pus de lado uma folha, uma caneta e a calculadora. E registei-me.
A primeira prova era um questionário de personalidade! Ok, esta era a parte mais fácil. Mas era daqueles testes em que tínha que dividir seis pontos por três afirmações, de acordo com o que considerava mais importante. Bem, como dizer, aquilo é horrível. A primeira até foi fácil dividir os pontos, porque facilmente duas das afirmações se destacavam. À medida que foram passando as afirmações aquilo deixou de ter sentido. Por mim dava 6 pontos às três frases. Como é que queriam que eu escolhesse, se eu me identifico com as três afirmações? Se me colocam afirmações idênticas como esperam que eu escolha? Posso sempre fazer uma distribuição equilibrada, mas e depois não vão achar que eu não tenho personalidade porque não consigo escolher e porque não me destaco em nada!?!
Depois passei para a prova de raciocínio numérico. Aqui pensei: "Ok Rafaela, tu nisto até te safas muito bem, vai ser fácil!". Muito enganada eu estava. Eram cerca de 49 questões e eu só consegui responder a cerca de 20 (mas tinha apenas 12minutos). Logo aí, dá para perceber como eram as perguntas. Era mais uma lógica de interpretação de resultados de uma organização. Descobri que a lentidão predomina a minha pessoa. Ou será que isto é normal e várias pessoas sentiram o mesmo? Sinceramente, espero que sim!
De seguida vieram as provas de raciocínio verbal. Não posso dizer que tenha corrido muito mal, mas também não correu bem. Mais uma vez em 49 questões apenas respondi a 25. Desta vez respondi com mais certeza, mas mesmo assim, digo medo para aquela prova.
A prova que me correu melhor foi a prova de lógica. Era uma daquelas provas de figuras, descobrir qual a figura que falta na imagem. Posso dizer que acho, repito, acho que me correu bem. Nesta tinha 12 minutos, mas não tinha um número de exercícios, ia fazendo e passando para a seguinte. Penso que até fiz um número razoável de exercícios.
Por fim foi a prova de inglês que consistia em três provas: vocabulário, construção frásica e ortografia. Como dizer isto: sou uma nódoa a inglês. Eu nunca tinha visto muitas daquelas palavras. É que nem com a ajuda do Google tradutor consegui me safar decentemente. Aquilo tinha palavras idênticas umas às outras, com significado semelhante. Como queriam que eu conseguisse escolher decentemente o que colocar?
Enfim, como se pode verificar ou os outros candidatos tiveram tantas dificuldades como eu, em completar as provas (não desejo o mal aos outros, mas espero bem que sim), ou então era uma vez a terceira fase! Eu gostava de saber o porquê de tanta complexidade?!? Ok, percebo a ideia de escolher os melhores dentro dos melhores, mas será que é necessário ir tão fundo? Eu sou daquelas pessoas que me safo muito melhor presencialmente, será que não podiam passar logo a essa fase? Eu iria agradecer. 
Aqui fica um apelo a todos os diretores/as de Recursos Humanos das empresas para as quais mandei CV´s: "Por favor, contactem-me e deixem-me falar convosco! Não se ponham a inventar provas e mais provas, que só um génio as consegue completar (e mesmo assim dúvido que ele não saísse de lá com a cabeça toda baralhada). Obrigada!"

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Exercício?!?

E mais um fim de semana passou. Incrível como passamos a dar valor ao fim de semana quando começamos a trabalhar. Passam a ser dois dias insubstituíveis, quando antes (enquanto estudava) eram apenas mais dois dias da semana! E agora a manhã de segunda funciona sempre da seguinte forma:


Ontem à noite pus-me a pensar. Terei eu tomado a decisão certa em despedir-me?!? Valerá a pena eu desistir de algo certo e ir à procura dos meus sonhos? Espero bem que sim. Espero daqui a umas temporadas poder dizer: "Ainda bem que lutei realmente por aquilo que queria!".

Hoje vou voltar ao exercício físico. Desde que comecei a minha pós-graduação que tem sido difícil conciliar o trabalho, a faculdade e o exercício físico. Mas já que ando numa maré de mudanças, vou começar também a mexer-me um bocadinho. Devo ir fazer uma corrida para o jardim da Alameda, costuma estar sempre lá pessoal, e assim não me vou sentir tão sozinha. Confesso que sou daquele género de pessoa super preguiçosa no que toca a desporto... A minha maior habilidade para desporto é aquela de estar de papo para o ar no sofá e ir exercitando o meu braço a mexer no comando. Nisso sim, sou optima.
Sinceramente não consigo perceber aquelas pessoas que dizem com ar super feliz "Vou ao ginásio!". Não faz muito sentido na minha cabeça as pessoas que vão para o ginásio todos os dias, sempre animadas, levantar pesos, correrem sempre no mesmo sítio, olharem-se ao espelho 50 vezes durante o tempo que lá estão... Eu cá confesso, se me colocar num ginásio é apenas porque preciso de perder uns quilitos. Ok, fazer desporto sabe bem, descontraí uma pessoa, se fizermos uma daquelas aulas de grupo até dá para animar um bocadinho o meu dia e até pode nos levar a uns resultados "corporais" bem engraçados. Mas daí a dizer "Eu adoro ginásio.", not! Serei a única que pensa assim?!?

sábado, 18 de janeiro de 2014

Os colegas...

Acabei de sair da minha apresentação sobre a Motivação no trabalho (falei deste trabalho na quinta-feira)! Posso dizer que correu bem, pelo menos o feedback do professor foi bastante positivo. Posso dizer que a minha própria apresentação me deixou a pensar. O que motiva as pessoas que me rodeiam?!? E o que raio me motiva?!? É difícil definir quais são as nossas principais motivações, sejam elas pessoais ou profissionais. Mas penso que seja fundamental termos em conta isso, para que seja mais fácil termos um rumo a seguir.
Eu adoro pessoas, adoro poder comunicar com elas, criar relações. Por isso penso que na vida o que mais me motiva são as relações que vou construindo, as histórias com diferentes personagens em que vou entrando. E pensar que posso ter um pouco dos dois mundos, usar essa minha motivação pessoal com a outra motivação profissional, a de ser bem sucedida, de ter o meu próprio negócio, é fantástico!
Deixo um pequeno vídeo que penso que deixa a pensar, sobre as tais motivações pessoais...




Eu trabalho num open space, e ontem em conversa com os meus colegas. Começamos a pensar e se tivéssemos um daqueles colegas, como eide dizer... Especiais! Daqueles que façam o que fizerem a culpa não é deles, tentam sempre dizer que foi o outro. E pior daqueles que nos repetem vezes sem conta, que damos uma ideia para uma melhoria num determinado projeto e ele diz que não, que não está certo, mas passados uns segundos lá vem ele repetir a mesma coisa, mas, atenção, por palavras diferentes! E ainda pior, daquelas pessoas com um sentido de oportunidade fantástico, que conseguem acabar com qualquer piada, qualquer conversa. Os tradicionais "Estraga Clima"!
Por um lado, deve ser muito engraçado ter-se uma pessoa dessas como colega, porque está-se sempre à procura da próxima saída bombástica da pessoa. Mas por outro, ter que aturar isso todos os dias no trabalho, minha nossa. Sinceramente não sei como seria a minha reacção. Talvez "Ok, vem aí mais uma dica maravilhosa" ou então do tipo "está caladinho vá, no teu cantinho, pronto já passou!".
Encontrei um vídeo engraçado, mais uma vez do projecto Porta dos Fundos, que retrata muito bem o que estou aqui dizer.


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Jogos e mais jogos

Resumo do meu dia de ontem: SUPER CHEIO!
Já não sentia há muito tempo o que é ter muito trabalho, o que é ter prazos apartados, o que é ter que fazer horas extra! O meu tal colega (aquele aqui da empresa que falei no post de ontem), deu-me trabalho de tal maneira, que ontem tive que sair às 20h... Ok, para muitos pode ser o dia-á-dia, e diga-se que o facto de estar numa consultora deveria fazer desse hábito uma rotina da minha vida, e a última coisa que queria eram mais horas extras. Mas visto que não tenho tido trabalho no último mês e meio, posso dizer que até me soube bem. Acho que com esta última afirmação, confirmo o quão desesperada por mais e melhor eu estou! Mas também dá para ver o quão mal organizada uma empresa pode ser, visto que eu nos últimos tempos tive parada, quando um outro colega tinha tanto trabalho que eu o podia ajudar. Será assim tão difícil fazer gestão de tarefas?!? Pergunto-me como é que os superiores não tem noção do que se passa com cada elemento daquele departamento. Não somos 100 funcionários, somos apenas 26 e temos 7 pessoas encarregues de nós, não deveria ser suficiente para ter o trabalho bem organizado?!? Ou serei eu a ser demasiado exigente?!?

Além desta mega novidade, que sinceramente espero que continue até sair da empresa... Tive uma outra no meu dia. Fui seleccionada para a segunda fase de entrevistas numa grande multinacional, na área que queria, Comercial/Marketing! Confesso que embora não saiba bem o que quero fazer a seguir, que ainda estou com dúvidas se deva apostar no meu negócio (e qual será ele?) ou entrar numa outra organização. É difícil escolher! Enquanto a minha cabeça não se decide, apostei nas explicações e mandei currículos apenas para as empresas que realmente gostava de trabalhar. Caso alguma se interesse, terei que ver bem os prós e contras. Confesso que estou muito inclinada para começar algo meu. Mas será o tempo certo para o fazer? Terei coragem para dar esse passo?

À noite fui até ao Centro Comercial Colombo, passo a publicidade. Abriu recentemente uma sala de jogos e então fui até lá jogar um bocadinho. Aconselho! É um pouco caro, mas sem dúvida que dá para nos divertirmos um pouco e relaxarmos depois de um dia longo. E melhor do que jogar é sem dúvida ganhar, e eu ontem ganhei!!!!


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Aqueles colegas especiais!

Aqui estou eu em frente do computador pronta para mais um dia de trabalho, dia esse que vai ser diferente,e porquê? Pois bem, hoje vou mesmo ter o que fazer! Um viva ao meu colega de trabalho que por pena, literalmente, me deu alguns testes que eu pudesse fazer, num projeto que ele está inserido...
Tenho aqui um colega de trabalho que me faz lembrar um vídeo, do projeto Porta dos Fundos, e que por isso decidi partilhar! Penso que em todas as empresas deve existir uma personagem igual a esta... Uma daquelas pessoas que está sempre extremamente feliz. Ok, eu riu-me imenso, tento sempre levar o dia de forma descontraída, tentar animar o meu dia e o dos meus colegas, mas para tudo à limites. Estar 8h do seu dia a sorrir?!? O que lhe dá tanta vontade de sorrir? Será o fato do projeto dar erros? De ter que programar mais um bocadinho, para conseguir dar a volta ao problema? Ou será o fato do ordenado não ser nada de especial e mesmo assim, ver-se obrigado a fazer horas extra todos os dias? Eu gostava de o entender, podia ser que a minha vida mudasse!


Ontem após o trabalho fui para a faculdade fazer um trabalho de grupo, para a cadeira de Liderança Comercial (atenção apenas se trata de uma pequena apresentação de no máximo quinze minutos)! Estive lá desde as 19h até às 23h, e surge a questão, porquê tanto tempo?!? Pois bem, eu tenho um daqueles colegas de grupo que é literalmente um idiota! Não um idiota idiota, mas sim um idiota daqueles que tem imensas ideias (quando digo que tem ideias, são mesmo muitas ideias mesmo). Para ele não interessa se a ideia não faz qualquer sentido, interessa é que mande alguma dica para o ar. Por exemplo, ontem estávamos nós a fazer um trabalho de motivação de equipas, e ele uma vez que dá formação no seu local de trabalho, lembrou-se de me mostrar a mim e aos restantes membros da equipa, as suas apresentações. Até aqui tudo bem! Mas agora surge a questão, sobre o que eram as suas formações? Esta é difícil... Venda de artigos de estética, mas há mais, estética para animais!!! Ele super entusiasmado a mostrar, a pensar que estava a dar um contributo enorme ao trabalho, e sai-se com aquilo. Ok, a parte aqui surpreendente talvez seja a parte de existir um enorme leque de artigos de estética canina, que eu não fazia ideia da sua existência, mas o que queria realçar era mesmo o fato de ter perdido horas a fio do meu dia, para que ele pudesse ser realmente feliz e partilha-se connosco o seu negócio incrível e rentável, ou então não!!!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Mais do mesmo

E mais um dia começou, mais um dia com a certeza de que vou passar cerca de seis horas do meu dia, sem fazer rigorosamente nada (isto sendo confiante que me iram dar 2 horas de trabalho)!
Ontem dei por mim, em pleno local de trabalho, a entrar em desespero e a querer entreter-me com qualquer coisa para que o tempo passa-se mais rápido (mas atenção, apenas depois de muitas tentativas de arranjar alguma tarefa que eu pudesse fazer). Olhei para um lado e olhei para o outro e pus-me a dar uso ao youtube, coloquei os meus phones, e comecei a ver os vídeos top da semana... Pois bem, quando dou por mim tenho a minha chefe a olhar para mim! Imaginei que a reação dela fosse do gênero: 


Mas não, depois de um segundo de silêncio, aquele que a minha consciência me fez sentir mal, continuei a ver o vídeo! Ela não disse rigorosamente nada, eu não disse rigorosamente nada, e tudo continuou como se nunca fosse apanhada a ver o que não devia em pleno horário laboral! É ridículo! Nem mesmo quando me vêem a fazer a famosa tarefa "de papo para o ar", me dão que fazer.


Ontem à noite tive uma sessão de cinema em casa do meu irmão. Depois de feitas as pipocas caseiras, escolhemos o filme... Last Vegas! Um filme com Robert de Niro, Michael Douglas, Morgan Freeman e Kevin Kline. Adorei, um filme bastante engraçado. Retrata o reencontro de velhos amigos de infância, em Las Vegas, para a despedida de solteiro do mais mulherengo. Mas atenção, o reencontro acontece quando eles já tem cerca de 70 anos, então o filme mostra todas as dificuldades que aquela idade traz e tudo o que de melhor eles ainda conseguem fazer. Aconselho ver o filme para um bom serão.



terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O início da contagem...

O meu nome é Rafaela e sou uma dos muitos jovens que terminou à pouco tempo a sua licenciatura e que anseia pelo início da sua carreira.. O que me diferencia de muitos dos meus colegas? É que eu encontro-me empregada. Seria de esperar que eu, como qualquer empregado, não me queixasse, pois atravessamos uma situação económica desesperante, e ter um emprego, devia ser um motivo de orgulho, de esperança para que o nosso caminho para o sucesso tenha começado e um sinal de que o nosso esforço ao longo do percurso académico foi recompensado. Mas eu encontro-me numa situação em que estou à cerca de um mês, quase sem trabalho... Ok, sei que muitos podem julgar, porque o meu ordenado caí-me ao final do mês, mas estar numa empresa (até bastante conceituada na sua área de mercado) e estar 8h diárias sem nada para fazer é desesperante, acreditem. Eu peço trabalho aqui, peço trabalho ali e não há nada para fazer!
A semana passada ganhei coragem e informei os meus superiores que me vou embora assim que o meu contrato acabe... A reação ao contrário da que era de esperar, visto que não têm tido trabalho para mim, esperava que  me dissessem: "Ok, ótimo, não sabíamos como te dizer, mas já não precisamos de ti!". A reação foi mais do género "Oh, então mas agora que temos projetos para te dar, porque não ficas?". Deu-me aquele sentimento de que só podiam estar a gozar com a minha cara, pois passei cerca de dez meses na empresa e metade do tempo não tinha trabalho, mas agora queriam que eu ficasse?!? É, simplesmente, triste!
Enfim, a decisão foi tomada e agora não há volta a dar. Estou numa contagem decrescente para uma mudança na minha vida. E a decisão do que vem a seguir? Bom isso é outro problema... Como esperam que uma jovem de 22 anos já tenha a cabeça clara, as ideias bem delineadas do que pretende do futuro? Pois bem, eu admito, não faço a mínima ideia do que quero. Sei mais ou menos o que gosto, comunicar! Comunicar é a palavra de ordem da minha vida, e o que posso fazer com isso? Aliás a questão deve ser colocada de outra maneira, o que quero realmente fazer com isso? Por enquanto ainda tenho as ideias muito turvas e por isso mesmo decidi, tentar dedicar-me ao mundo das explicações/formações, até acabar a minha pós-graduação e enquanto isso decidir o que vou fazer à minha vida.


Será um negócio próprio? Será arranjar um emprego noutra empresa? Será voltar para a minha terra natal e ver o que ela tem para me oferecer? 


Pois bem, por enquanto não sei o que fazer ao certo à minha vida, mas sei que vou fazer deste blogue o meu confidente... Partilhar o meu dia-à-dia, desde pensamentos, atividades, ideias novas, tudo! Estou oficialmente em Contagem Decrescente para o meu novo Futuro