terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A sentir-me limitada!

Hoje é dia de exame a Marketing e Organização Societária, o que de uma forma mais simples se traduz numa única palavra: Direito!
Lembrei-me de um filme que retrata na perfeição como me sinto a olhar para os artigos do Código Civil e do Código Sociedades Comerciais... A informação está lá, bem escrita para eu olhar e perceber e mesmo assim nada. Não entendo nada! Não percebo o raio da mensagem que eles querem transmitir. Serei a única?!?


Direito mexe-me com o sistema nervoso de uma maneira incrível. Se é útil? Imprescindível para a sociedade? Sem dúvida nenhuma que sim. Agora se eu nasci para o perceber?!? Também é uma pergunta de resposta fácil, não!
Eu olho e olho mais uma vez, e aquelas frases tornam-se verdadeiras incógnitas para mim.
Ok, perceber as diferenças entre tipos de empresas? Fácil. Perceber que um contrato deve ter uma determinada estrutura e que as suas cláusulas não devem permitir que haja várias interpretações das mesmas? Fácil. Agora quando me colocam questões que me obrigam a relacionar teorias "do Bom Selvagem" com teorias de Hobbes e ainda as vontades negociais, isso já é demais. 
Sinto-me, literalmente, uma pessoa intelectualmente limitada. Eu até acho que sou uma rapariga que consegue adequar o tema de conversa de acordo com as pessoas com quem estou. E consigo falar um pouco sobre tudo e dar aqueles bitaites de quem não percebe do que está a falar, mas que a pessoa que ouve até pensa "Ok, ela até entende disto!". Mas direito bloqueia-me. Chego a certa parte e quero continuar a falar sobre o assunto e pumbas, cérebro bloqueado. Ainda bem que não tenho amigos em direito, os coitados decerto que iriam gostar de partilhar coisas comigo e eu nada. Até gostava de partilhar uma conversa intelectual com eles, mas não iria dar. No momento em que eles começassem a falar da matéria teórica eu não iria conseguir relacionar os assuntos. Parte prática? Decerto que iria ter uma opinião, valesse o que valesse era a minha opinião, mas mais que isso não dava.

Sou daquelas pessoas que não gosta de falhar e sentir de antemão que o irei fazer incomoda-me. Até pode ser que o exame seja mais acessível do que eu espero, mas seja como for ir para um exame a saber que a probabilidade de falhar é enorme, chateia-me. 

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