sexta-feira, 11 de abril de 2014

Acomodada....

Sempre pensei que quando crescesse iria ter algo que me iria fazer sentir realizada profissionalmente... E que quando houvesse a questão, na altura de acabar o meu curso superior, "Qual irá ser o teu emprego?" eu iria saber responder imediatamente. Hoje, tenho 22 anos, e continuo à procura da resposta! Serei a única assim?!?
Tenho a minha mãe como modelo de vida, será para sempre o meu exemplo e eu quero ser para os meus filhos, amigos, marido e restante família como ela era para os dela! Mas numa coisa eu não gostava de ser igual a ela. Não quero passar a minha vida não sendo feliz profissionalmente. Ok, ela até gostava do que fazia, mas se lhe perguntassem se queria mudar de emprego penso que a resposta iria ser fácil e rápida, "SIM!". O ser humano passa a maior parte da sua vida a trabalhar, será que faz algum sentido não se ser feliz ou sentir-se realizado a maior parte da sua vida?!? A minha mãe, como muitas pessoas, procurava nos seus tempos livres fazer aquilo que realmente lhe dava gozo. Mas não devia ser ao contrário? Não deveríamos passar a maior parte do nosso dia a fazer algo que gostemos e na minoria fazer alguns sacrifícios?!? Penso que a maior parte das pessoas se acomodam, se habituam a uma ideia e simplesmente não se dão ao trabalho de mudar e procurar algo melhor.
Eu sei que pode ser uma ilusão a ideia de se fazer algo realmente apaixonante, mas queria tanto atingir isso... Agora que o tempo passa e eu continuo à procura de algo ideal para mim, começo a pensar que um dia serei como a minha mãe e como a maior parte das pessoas, acomodada ao trabalho que me aparecer! Tenho medo disso, isso é muito assustador para mim!!!

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Mais uma deslocação inútil...

Ontem foi o dia de mais uma "entrevista". Porquê as aspas?!? Simples... a entrevista resumiu-se ao senhor famoso das cantorias a tentar impingir-me a mim e a uma série de pessoas um lugar em que não iríamos ter rendimento mínimo, apenas comissões! Ok, pode pensar-se que para algo temporário até pode ser bom, a questão é que seria contrato anual. Como pode viver alguém sem um rendimento base? Decerto que iriam haver alturas que os rendimentos poderiam ser bastante altos, mas em épocas de poucas vendas? Como era?!?
Enfim... a minha busca pelo emprego perfeito começa a tornar-se num pesadelo e não num sonho. Sei que ainda não estou à muito tempo em casa e estou a frequentar a minhas Pós-Graduação, mas estar habituada a ter um ritmo de vida alucinante e agora ter um ritmo de vida em câmara lenta é simplesmente horrível! Quero trabalhar, quero fazer algo de útil não só para os outros mas também para mim, aliás principalmente para mim. Será que devo mesmo começar a aceitar o que me aparece ? Ou prolongar mais um pouco a minha busca e ser paciente ?!?

terça-feira, 8 de abril de 2014

O tempo passa....

Faz algum tempo que não passo por aqui, pelo meu blog... Não sei bem o porquê, mas talvez o facto das coisas não andarem a correr como eu gostaria (e como eu descrevi inicialmente como iriam ser) e isso deixa-me um pouco "envergonhada", por ter tido tanta coragem de deixar um porto seguro para procurar algo que realmente gostasse e agora não estar a conseguir, estar a falhar redondamente os meus planos!
Desde a última vez que escrevi, já fui a algumas entrevistas de emprego (confesso que muito poucas)... Confesso que recusei tudo ao que fui. Simplesmente porque não quero fazer qualquer coisa, não quero já voltar ao estado em que estava quando trabalha na outra empresa. Serei tonta por isso?!? Talvez, visto que todos precisamos de trabalhar, mas a verdade é que os meus estudos ainda me ocupam algum tempo e isso é a única coisa que me faz pensar que ainda tendo uma ocupação vale a pena tentar procurar mais e melhor. Estarei correcta!?!
Tenho recebido alguns e-mails de empresas a dizerem-me que não posso candidatar-me porque já fiz o meu estágio profissional e agora o que elas oferecem é isso mesmo, estágios profissionais apoiados pelo estado português. Irrita-me tanto! Ok, compreendo que as empresas queiram apoiar as ajudas do estado, mas como poderão os jovens começar as suas carreiras se não lhes é dada uma oportunidade? Eu, por exemplo, usei o meu estágio numa área que achei que iria me ajudar bastante a dar o pontapé de saída para a minha carreira, visto que as novas tecnologias e a consultadoria juntas são a formula do futuro. Mas se não gostei, se quero experimentar algo diferente, como o posso fazer se não me é dada uma oportunidade porque o estado já não tem mais ajudas para mim?!? Complicado ser-se jovem e recém-licenciado nos dias de hoje.
Hoje vou a mais uma entrevista, daquelas que nada espero. É uma empresa de eventos, o que me faz pensar que seria uma boa oportunidade até conseguir arranjar algo mais dentro das minhas expectativas. Vamos lá ver como corre. Sei que um dos entrevistadores vai ser um senhor bem conhecido no mundo musical, mas mesmo assim não estou lá muito entusiasmada até porque não sei em concreto do que se trata! Vamos lá ver...
 

sexta-feira, 14 de março de 2014

Mais um não...

Hoje recebi mais um não para o meu início de histórico. Posso dizer que efectivos já posso contar com dois. Por efectivos entendam-se aqueles em que fui chamada após a minha análise de currículo, porque já mandei cerca de 20 currículos para empresas que realmente me dizem algo e posso dizer que grandes empresas, e destas obtive 5 respostas não´s (que foram justificados por eu já ter feito um estágio pelo IEFP e apenas poder fazer um). As restantes ainda não me deram qualquer feedback o que por isso mesmo eu não conto para a estatística.
É triste receber um não... depois de três horas em testes psicotécnicos (raciocínio, inglês e personalidade) e dinâmica de grupo, receber uma resposta negativa era a última coisa que queria. Ainda por cima sendo para uma empresa que eu gostava imenso de trabalhar. A dinâmica de grupo consistiu em criar uma marca para um novo produto, dizer o seu preço, distribuição, forma de divulgação, vantagens competitivas... E tudo isto tinha que ser discutido com o parceiro em 15 minutos. (Como querem que saia algo bem feito em apenas 15minutos?!?). Digamos que esta foi a parte que penso que me tenha corrido pior, por não estar mesmo à espera de uma dinâmica deste gênero e sentir que os outros grupos com as suas respostas sabiam perfeitamente o que tinham e como tinham de o fazer.
Fomos apenas 6 candidatos em que eu era a única que ainda não terminei os meus estudos. E todos já tinham mestrado e alguma experiência prévia na área comercial. Posso dizer que isso é um pouco intimidador, pois esperava estar ao mesmo nível de base que os meus "adversários".
Após apenas e somente 20 minutos de terminarem as provas ligaram-me a dar a resposta se passaria para a última fase de entrevista individual. Havia algo que me dizia que não ia passar, mas ainda tinha aquela esperança.
Fico triste com a rejeição. Custa e custa muito... Porque queremos mostrar que valemos a pena ser contratados e não o conseguirmos fazer é desmotivante!

quarta-feira, 5 de março de 2014

Oscar para melhor estratégia de marketing

Hoje pus-me a pensar no que deve ter rendido à Samsung toda esta publicidade... Sim, porque para mim o prémio para a melhor estratégia de marketing dos últimos tempos vai sem dúvida para esta marca.
Já se questionaram de onde veio toda aquela vontade da grande Ellen tirar fotos durante a maior gala do mundo?!? Claro que a brincadeira de todas as novas tecnologias e redes sociais é um ponto fulcral do momento. Mas porquê aquele telemóvel? Pois bem eu respondo... aquele telemóvel foi lançado precisamente esta semana pela Samsung. E sejamos sinceros, qual a melhor publicidade para um telemóvel que uma grande estrela, aliás que grandes estrelas o usarem para tirar uma foto excelente e com elas todas divertidas? Sem dúvida que dou os meus parabéns à equipa que pensou nestes pequenos momentos, que segundo dados disponíveis online gastou cerca de 20 milhões de dólares para momentos de publicidade durante a gala dos Oscares mais vista na última década, mas que transformou este telemóvel o mais falado dos últimos tempos!
Bom não é só a Samsung investiu uns largos milhões em publicidade... a Pepsi também aproveitou a gala para durante os intervalos fazer publicidade à sua nova lata do refrigerante. Custo à Pepsi cerca de 3,6 milhões de dólares, visto que cada 30segundos de publicadade estavam a ser vendidos a uma pequena quantia de 1,8milhões de dólares.
Quem se safou gratuitamente nesta gala foi a grande Coca-Cola, que muito embora na minha opinião não tenha sido ao acaso, na entrega das pizzas, durante a gala, as caixas tinham lá escrito o nome da marca. Terá sido ao acaso, terá sido pensado?!? Pois bem, não sei responder... Seja como for a marca saiu por cima, visto não ter gasto um único dólar (pelo menos de conhecimento público) com esta pequena publicidade.
É no mínimo fascinante como todo o marketing, toda a publicidade move as pessoas move o mundo! Genial!

terça-feira, 4 de março de 2014

Oficialmente em casa

Antes de mais peço desculpa ter andado tão desaparecida... mas esta minha primeira semana de Desempregada Opcional (que nome tão horrível, mas penso que seja aquele que melhor descreve a minha situação) foi de puro descanso. Estava mesmo a precisar!

Voltando ao que importa... Ontem foi o primeiro dia que passei em casa. Devo dizer que ainda estou naquela fase de que me sabe lindamente ter como profissão mítica do "estar de papo para o ar", visto que há mais de um ano que não tinha mesmo tempo para mim, para as minhas coisas. Se vou aguentar muito tempo fechada em casa? Claro que não, mas por enquanto quero aproveitar.
Embora ainda esteja na fase de pleno gozo do descanso, a minha cabeça não pára nem um segundo. O que fazer a seguir?!? Como ocupar o meu tempo?!? Que fazer extra a faculdade?!? São questões que andam aqui às voltas de um lado para o outro.
Começo a ter algumas ideias... a primeira delas é sem margem para dúvida fazer desporto. Ontem fui dar uma corrida para o jardim da Alameda. Ok confesso que foi mais caminhada do que corrida, mas tenho que começar por algum lado. Quero entrar num ginásio, acho que isso ajuda bastante, mas o único que me pareceu ter um bom equilíbrio preço VS qualidade estava cheio. Como é que um ginásio está cheio? Assustador, não?
Depois tenho a intenção de me dedicar mais à faculdade. Agora não tenho a desculpa de não ter tempo para fazer os trabalhos com a dedicação máxima. Sim, porque dantes era chegar a casa do trabalho de uma consultora e ir fazer trabalhos ou até mesmo ir directa para a faculdade, o que sendo sincera dava cabo de todas as probabilidades de estar 100% focada no que tinha para fazer. Vamos ver se faço como era suposto agora...
E mais?!? Eu preciso de mais coisas para fazer... Estes dois tópicos são os óbvios, preciso de mais! Eu adoro sentir-me ocupada, sentir aquele peso da responsabilidade. Preciso de arranjar algo URGENTE! Será que vou ganhar coragem para abrir algo meu? Nunca se sabe se não tenho alguma ideia fantástica nos próximos tempos. Serei eu a sonhar? Talvez... Mas se não acreditar e se não sonhar com um pouco mais do que aquilo que é o comum, aí é que nunca nada se irá realizar. Certo?

Será que alguém tem alguma sugestão para eu ocupar os meus tempos livres?!? Agradecia =)

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O meu primeiro NÃO!

Ontem recebi o meu primeiro não... Recebi um e-mail a dizer que não fui admitida na tal empresa que tenho vindo a falar aqui no blog!
Se estou surpresa?!? Um pouco... Ok que a senhora que me entrevistou me avisou que caso o inglês fosse um ponto essencial para o cargo eu não iria passar. Mas não sei, talvez tinha a esperança que não fosse! Uma pessoa cria sempre algumas expectativas por mais que não queira, não é?
Mas agora o importante é não desistir e continuar à caça de algo que eu goste mesmo de fazer. Missão super complicada continua Take 2!!!

Hoje deixo aqui dois vídeos. O primeiro vídeo é de uma música que eu adoro, mas agora interpretada por um dos vencedores dos ídolos Portugueses... e a segunda é uma música sobre a grande cidade de Lisboa, que sem dúvida nenhuma é uma cidade linda e esta música fala disso mesmo!




quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Chegou o dia!

E o dia chegou... É oficialmente o meu último dia no meu primeiro local de trabalho!
Poderia mentir e dizer que está a ser um dia diferente, com algum sentimentalismo no ar, mas não. Está a ser um dia completamente igual aos outros, com a mesma carga de trabalho com a mesma atitude perante tudo e todos. Talvez a única diferença seja o facto dos meus colegas estarem sempre a falar no assunto. O que confesso que não me incomoda visto que estou a sair de livre vontade.
Estou a sair com o intuito de procurar algo que me dê mais prazer fazer, algo que me desafie constantemente e algo em que eu tenha orgulho em dizer que é a minha profissão, o meu cargo. Quero ser feliz no trabalho, quero acordar todos os dias a pensar que tenho um dia cheio pela frente e isso dar-me gosto e não ser uma mera obrigação. Se calhar é uma ilusão e isso não existe, mas a verdade é que se eu me deixar ficar no porto seguro é que nunca vou saber se seria feliz noutro local, noutra área. Eu gostava de ser como aquelas pessoas que crescem com um sonho de conseguir carreira numa determinada área. Gostava mesmo de ter aquela vocação que fosse fácil de desvendar. Mas não tive essa sorte, sei o que me dá gosto fazer e o que me fascina, mas não sei se conseguirei encontrar A profissão. Sei que, um dia, terei que ter o meu negócio, a minha própria empresa. Esse é o meu objetivo/sonho de vida. Mas até conseguir isso, até achar o negócio perfeito para mim, terei que procurar, terei que experimentar algumas áreas até achar aquela que eu mais me enquadre e que me fascine por completo. Sem dúvida que quero ir para um cargo relacional/comercial, mas em que área de negócio isso sim já é difícil responder.
Quero um novo desafio de vida rapidamente. Quero que ele apareça e vou fazer por isso. Vou lutar por isso!
E que uma nova contagem comece....

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A entrevista!

Hoje tive a tão aguardada entrevista individual para a multinacional que tenho vindo a falar aqui no blog.
Resumindo numa palavra: tranquilo! É engraçado que duas horas antes estava uma pilha de nervos, mas assim que pus um pé na porta do edifício os nervos desapareceram e a postura de descontração dominou-me por completo (pelo menos penso que transmiti essa ideia).
A entrevista durou cerca de 50 minutos. São aqueles minutos preciosos que temos para nos vender ao máximo, para mostrar o que de melhor temos. Fui respondendo às questões que me foram sendo colocadas, tudo de uma forma bastante relaxada e sempre com um sorriso na cara. Queria mostrar aquele lado simpático que chama a atenção às outras pessoas.
Foram falados temas como: percurso académico, experiências profissionais, objetivos de vida, defeitos e qualidades, projetos pessoais, o que espero da empresa e o porquê de escolher aquela empresa para trabalhar.
Acho que de forma geral posso dizer que tive uma boa entrevista. Tive foi uma lacuna que em pleno século XXI e com a minha idade (22 anos) já não deveria acontecer, o inglês! Bom, quando a senhora me fez uma questão em inglês com o intuito de ver como estava realmente o meu inglês foi uma vergonha. Não me lembro de me sentir envergonhada daquela forma à muito tempo, muito tempo mesmo. Tentei safar-me, mas sinceramente tenho noção do nível fraquíssimo que atingi naquele preciso momento. Fraco ao ponto de eu sentir que quem me entrevistava queria me passar à última fase mas que o inglês poderia ser o causador da minha reprovação. É triste ouvir-se que temos o perfil indicado para o que a empresa procura mas que por causa de uma questão como as línguas poderemos ficar pelo caminho! Sem dúvida que terei que trabalhar mais neste aspecto. Não posso adiar mais!
Quando chegou a parte da questão "E salário? Quais as expectativas?", confesso que também tremi um pouco. Mas acho que dei uma resposta fundamentada e aceitável. Respondi entre 800€ e 1000€ líquidos, argumentando com a questão do que recebo atualmente e do que observo do mercado de trabalho em que os meus colegas estão inseridos. Terá sido abusado da minha parte?!? Espero que não.
No final a senhora explicou-me a fase que falta, que será um dia dentro da organização. E os cargos que estão disponíveis de momento. Devo dizer que gostei bastante do que têm para oferecer. Espero que me seja dada a oportunidade de mostrar que estou disposta a trabalhar na minha maior falha, o inglês, e que tenho muito para dar à organização!
Se ficar pelo caminho da seleção, terei que começar seriamente a pensar na questão do que vêm a seguir! Um bom projeto pessoal para investir o meu tempo e a minha vontade de trabalhar.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O valor no mercado!

Este início de publicação talvez vá parecer repetida, mas agora sim estou em plena contagem decrescente para um novo começo! Sexta-feira irá ser realmente o meu último dia aqui na empresa. Mesmo que me peçam para ficar mais uns dias pontualmente (que penso ser capaz de acontecer), não irei aceitar. Sinto-me cansada disto, na verdade sinto-me muito cansada com tudo!
Quando me ponho a refletir o meu último ano, surpreendo-me a mim própria com a quantidade de coisas diferentes que fiz! Acabei a minha licenciatura, entrei no mercado de trabalho, fui viver sozinha, comecei a minha pós-graduação... Sem dúvida que foi um ano cheio! E adoro a sensação de que não desperdicei um único minuto, para ser sincera talvez porque não tive como, visto que me meti em tanta coisa ao mesmo tempo. Mas a verdade é que não faria nada diferente!

No fim-de semana lembrei-me de como o mercado de trabalho vê os seus intervenientes como símbolos de dinheiro! Quer a gente queira quer não, todos nós temos um valor na sociedade. Uns porque são excelentes no que fazem, outros porque estão em áreas que são mais valorizadas que outras, outros porque simplesmente têm/tiveram sorte na vida e uns pelo contrário, porque nunca tiverem a estrela da sorte ao seu lado e por isso não são valorizados como deviam. Mas sem qualquer margem para dúvida o mercado do trabalho vê-nos como um símbolo do Euro, uns de uma forma mais redondinha e outros de uma forma mais elegante. Penso que este seja dos poucos pontos em que a sociedade, em geral, prefira aqueles que são bem mais gordinhos que os magros, os elegantes. Tudo se resume ao dinheiro que podem ganhar connosco! Não os condeno, porque penso que se um dia estiver do outro lado, do lado de quem "manda" (espero atingir esse ponto na minha carreira) vou pensar um pouco assim também, seria sínica se dissesse o contrário.
Talvez a minha diferença para muitos dos atuais patrões seja a importância que dou aos meus colegas, a importância que dou aos recursos humanos numa organização. Ao contrário do que muitos dizem por aí penso que ninguém seja substituível! Claro que existem certas atividades que por serem mais mecânicas é mais fácil colocar outra pessoa a fazer as mesmas atividades. Mas no que diz respeito a atividades mais de gestão e/ou intelectuais julgo que não seja tão fácil assim substituir alguém. Cada pessoa tem as suas próprias características, a sua personalidade, que a diferencia das outras e isso faz com que o seu desempenho e as mais valias que tem a dar a uma organização sejam diferentes. Claro que uns funcionam melhor numas funções que outros, mas o desafio está aí mesmo, colocar os nossos recursos na posição laboral mais indicada. Naquele cargo em que o indivíduo se encontra mais confortável, que se encontra mais satisfeito, que é mais eficiente e claro mais rentável. Na minha opinião, que ainda irá sofrer muitas alterações ao longo dos tempos, deve valorizar-se bastante o recurso que temos na nossa equipa e motivá-lo de forma individual e não de forma standard, porque o que motiva uns não quer dizer que motive os outros. E um recurso desmotivado não produz nem veste tanto a camisola como um recurso que seja devidamente motivado e valorizado!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Passei!

Apenas quero partilhar a notícia de que recebi um telefonema da senhora que fez hoje a dinâmica de grupo a informar-me que passei à quarta fase!!!! Para a semana, quarta-feira, irei ter 1 hora de entrevista individual com ela e um representante dos recursos humanos da empresa para a qual me candidato. Sinto-me nervosa para a entrevista, mas ao mesmo tempo super entusiasmada. A sensação de dever cumprido é fantástica. Gosto da ideia de me destacar num grupo com imensos talentos. É sem dúvida nenhuma motivador!
Afinal a conversa do número de vagas e da possibilidade de ninguém ser chamado era uma mera questão de jogo psicológico para ver como nós, candidatos, reagíamos perante a possibilidade de nenhum de nós não passar, ou seja, com a ideia já definida de que a nossa atitude na entrevista não iria fazer grande diferença para a nossa possível entrada na empresa.


Ps: tenho que deixar aqui uma pequena imagem referente ao dia de hoje! Dia de São Valentim! A todos um dia cheio de romantismo. Mas que fique a ideia, que não é necessário um dia específico para fazerem algo diferente com a vossa cara metade. Façam de todos os dias do ano o vosso dia de São Valentim!


O dia da entrevista

Hoje foi o dia da dinâmica de grupo para a multinacional!
Como posso descrever a entrevista?!? Confusa, talvez seja a melhor palavra. Comecei logo mal, visto que cheguei mesmo em cima da hora e já lá estavam todos os meus "ferozes concorrentes". O meu primeiro impacto foi olhar em meu redor, para fazer uma breve análise da primeira impressão dos mesmos. Rapidamente vi que eram maioritariamente homens, mais precisamente sete. Ao canto da sala estava uma rapariga sentada, que se notava claramente que estava nervosa/ansiosa para o que aí vinha.
Passados cerca de cinco minutos chamaram-nos a todos para uma sala. Em que primeiramente uma senhora explicou um pouco da história da empresa e os seus ideias. Confesso que não ouvi metade do que foi dito, só pensava na prova seguinte. Antes de explicar a dinâmica de grupo disse para o que estávamos a concorrer e confesso que desanimei na hora. Não porque a oportunidade e a empresa não sejam boas e super interessantes, mas sim porque me apercebi que eles não tinham um objetivo concreto, ou seja, ok sabem perfeitamente o perfil que procuram, mas não tem um número de vagas fixo nem uma área de trabalho bem definida. E eu pensei: "Ok, o nome do artigo de recrutamento era Commercial Talents ou eu é que li mal?!?". Como podem afirmar que não há uma área específica?!? Serei eu má interprete? Talento comercial vem da área das vendas , certo?
Após a apresentação da empresa, foi nos pedido que nos apresentássemos. Como ninguém se voluntariou, eu fi-lo. Fui a primeira, tive cerca de 3 minutos a falar de mim, imenso tempo por sinal, mas foi o pedido! Acho que foi uma atitude positiva, ter-me voluntariado e penso ter dito os pontos que me fazem diferenciar dos outros concorrentes.
Depois deu-se início à entrevista propriamente dita. A dinâmica consistia, de uma forma bastante resumida, ler atentamente o perfil de seis clientes e dividir as prateleiras de um armazém na área da decoração de casas de acordo com os clientes, exigências e produtos. Ok, bastante interessante e interativo. Gostei logo do que íamos fazer.
Começamos por ter 15 minutos para ler todos os perfis dos clientes e tirarmos as nossas notas de forma individual. Após esse tempo, informaram-nos que iriamos ter cerca de meia hora para tirarmos conclusões sobre a tal divisão em grupo. Bom, começou o tempo. Custou a primeira pessoa falar, mas depois todos tinham sugestões para dar. De uma forma geral, acho que quem se destacou fui eu e mais dois rapazes (tirando a modéstia, claro), muito embora a outra rapariga também tenha tido umas boas intervenções. Acho que consegui participar, sugerir boas ideias, por questões pertinentes e ouvir os outros.
Houve lá uma situação super engraçada! Em que um dos indivíduos, deve se ter apercebido que ainda não tinha participado em nada, e então achou por bem participar à força. Bem, estávamos a fazer um ranking da importância das empresas. Quando ele se saí com a fantástica frase "E se não colocássemos prateleiras?!?". Ok amigo, boa intervenção! Não se tratava apenas de um supermercado como era explícito que isso não era uma discussão, era um ponto assente do enunciado. Este ficou arrumado, mais valia ter ficado calado do que participar de uma forma descontextualizada.
Relativamente ao que esperar da entrevista, sinceramente não sei. Até acho que me correu bem, consegui passar a ideia que queria de mim, penso eu! Mas com aquela intervenção inicial, de que não sabem ao certo o que dali vai sair, é complicado ter uma ideia. Vamos aguardar! Dei o meu melhor, agora só posso esperar.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Imagens...



Porque no fundo é o que todos desejamos, uma vida melhor! É por isso que todos lutamos diariamente... Sendo que uns, como eu, simplesmente tentam mudar e procurar algo que os faça ter uma vida melhor, mais feliz, mais realizada... Outros tentam adaptar-se ao que tem hoje e fazer disso um melhor amanhã... E outros simplesmente já gostam da vida que levam e por isso a luta é manter tudo semelhante!



Porque a sociedade é feita disto: conversas paralelas, críticas constantes, tentativas constantes de derrotar o próximo... Cabe-nos a nós sorrir e continuar sempre de cabeça erguida. Porque ligar a tudo o que é dito sobre nós, na maioria dos casos meras mentiras, deita qualquer um a baixo e faz-nos perder tempo com o que nada interessa, com o que nada é relevante para a nossa felicidade! Sorrir e Acenar é a melhor opção, sempre!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Dinâmicas de Grupo

Recebi hoje o e-mail de confirmação da entrevista de grupo para sexta-feira... estado actual: ANSIOSA!!!
Nunca sei como me preparar para estas situações. Penso que deva ler informações sobre a empresa para a qual me candidato, para ter algumas noções dos valores e tipo de negócio que são aplicados na organização, e depois?!? Que mais devo fazer? Haverá alguma resposta a esta questão?! No meu percurso profissional só tive uma dinâmica de grupo, uma vez que tive a sorte de ser logo selecionada quando tentei procurar emprego pela primeira vez. E talvez por isso mesmo é que ainda sofra um pouco por antecipação para estas entrevistas.
Outra questão que me deixa um pouco sem resposta é a roupa a levar. Será que devo ir de fato? Ou uma roupa um pouco mais formal é suficiente? Não sei sinceramente como fazer. Acho que ao ir de fato dá a ideia de alguém bem mais velho do que sou (recordo que tenho 22 anos), mas tenho aquele receio de ser a única a não ir. Pensei levar umas calças (que não sejam de ganga), uma camisa e um daqueles casacos de malha por cima. Será a melhor opção?!? Ou deverei ir mais formal?!? Incrível como nós, seres humanos, temos tão presente a ideia de que a imagem é fundamental para a vida profissional. Sabemos que na sociedade em que vivemos a primeira imagem conta imenso e que muitas vezes é essa mesma primeira impressão que nos permite passar às próximas fases ou mesmo ter sucesso em alguns trabalhos.
Na minha opinião devo ir para lá com uma postura de descontração completa e com ideias interessantes a partilhar (ou pelo menos tentar). Não com aquela postura de quem tem a mania que o mundo gira à sua volta e que sabe tudo e nada tem a aprender, mas também não ir para lá com medo dos seus "concorrentes" e com uma postura de quem não tem nada a acrescentar.
Bem, isto de sofrer por antecipação não é nada bom, atrevo-me a usar a palavra irritante, é mesmo irritante ficar ansiosa com isto. Missão até sexta-feira: não pensar neste assunto!!!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Quando o passado bate à porta!


Ontem à noite vivi uma situação no mínimo estranha...

Estava eu a fazer o meu trabalho da faculdade, em casa, e reparei que tinham falado comigo no facebook. Ok, até aqui tudo normal. O estranho foi quando vi que quem era... Não era mais nem menos do que um rapaz com quem, na minha perspectiva, tive um affair à cerca de quatro anos atrás, que se tratou mais de uma amizade do que algo mais! Eu sei que não sou nenhuma santa, na verdade ninguém o é, mas também sei (ou sabia) que era claro para ambos do que se tratava.

Bem a conversa começa toda muito simpática e tradicional. A típica conversa de quem não se vê e não se fala à séculos. Estava a gostar bastante da conversa, porque ele foi alguém com quem eu simpatizei bastante, até que ele se vira com a mítica frase: "Na semana passada lembrei-me de ti, passei perto da tua antiga casa!". Eu aí estranhei por onde a conversa começava a ir... Continuei a fazer o que faço de melhor, dar conversa e socializar um bocadinho. Tema para aqui, tema para ali. Até que se saí com: "Eu era mesmo um cromo. E tu mesmo mázinha.". E eu ok, pára tudo, o que vem aí!?!
Bem o rapaz começa a dizer que sempre que passa pelo meu ex-namorado na faculdade (são da mesma faculdade) que ele lhe olha com uma cara péssima, quando esse meu ex nem sabia da existência desta personagem, porque foram em tempos diferentes. Que eu tinha brincado um pouco com os seus sentimentos... Resumindo, comecei a sentir-me péssima com a ideia de eu poder ter passado uma ideia tão errada do que se passava entre nós a alguém. E nunca na minha cabeça me tinha passado a ideia de que eu poderia o ter magoado daquela forma, nem que passados quatro anos. Eu repito, quatro anos! Ele iria ter aquilo tão marcado na sua memória! Eu não sabia se havia de rir, se chorar! Estes filmes só a mim... eu na minha enorme ignorância a pensar que ele se tinha lembrado de mim, porque vá ainda passamos algumas situações engraçadas juntas, como amigos apenas, afinal tinha tudo aquilo por dizer.

Será normal nós não termos mesmo noção de como podemos marcar alguém?!? E neste caso pela negativa, mas mesmo negativa. Ele só me dizia "Tu até eras especial, já eu não era o nada!". Como é possível alguém guardar tanta coisa por dizer durante tanto tempo? Eu penso que se fosse eu na situação desse rapaz, com o quem saliento, que não tive nada de especial, nada mesmo, teria falado na altura não? Porque eu vivi este tempo todo a pensar que tinha sido igual para ambos, e que não tinha sido nada de especial, apenas um bom bocado e umas boas conversas.

A ilusão por vezes é tão nossa amiga, agora fico com algum peso na consciência, por não ter mesmo noção do que fiz na altura! Devo fazer alguma coisa para além do pedido de desculpas, que já o fiz?!?


Uma ótima notícia... ligaram-me de novo da tal multinacional que falei. Esta sexta-feira irei ter a dinâmica de grupo. Sinceramente estava um pouco reticente com a ideia de que por ter dito que não podia logo, os tivesse feito perder o interesse por mim, mas ainda bem que estava errada. Desta vez, mesmo estando ainda aqui nesta empresa, não irei falhar! Começo a ficar um pouco ansiosa, com o que vêm aí! A senhora dos Recursos Humanos disse-me que me irá enviar um e-mail com tudo detalhado. Assim que tiver notícias, partilho. 
O que retiro daqui é: não desistir! E não ser-se negativo, nunca. Quando menos esperamos as boas novas aparecem!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Mais uma semana

E mais uma semana começa... E eu dou início a mais uma semana cheia! Muito cheia mesmo. Clientes, faculdade, ajudar o meu irmão na organização do casamento (mais propriamente cortar os convites)! Sim, isto da parte do meu irmão não é uma obrigação, é um gosto, mas não deixo de ter que dispender algum do meu tempo para isso. 
Eu adoro ter a minha agenda super lutada, confesso que adoro sentir-me ocupada, útil, indispensável... Mas ando mesmo a precisar de uns dias para mim, para descansar. Visto que ando completamente exausta. Ando a precisar de um tempo para pensar no que realmente quero e no que virá aí. Qual o caminho a seguir?!? Ás vezes gostava de ser uma pessoa bem mais simples, mais decidida e não tão ambiciosa, para que não tivesse sempre estas questões na minha cabeça, a ocupar espaço desnecessariamente.

Ontem ganhou o grande Berg o concurso do Factor-X em Portugal, confesso que esperava que fosse a Mariana. Mas sem dúvida nenhuma que ambos tinham bastante potencial, muito mérito mesmo. Deixo a música que mais me marcou no percurso do Berg.



Nos meus tempinhos livres gosto sempre de ver uns vídeos engraçados, para me animar um pouco. À cerca de dois anos, fui ver o grupo de comédia brasileiro Os Improváveis a Lisboa. E desde aí tenho os acompanhado. São simplesmente fantásticos. Farto de me rir com eles. Deixo aqui uma pequena amostra, espero que gostem.


sábado, 8 de fevereiro de 2014

A sociedade e as minhas dúvidas

Chegou ao fim mais uma semana, sim só hoje é que foi o início do meu descanso semanal, uma vez que as minhas aulas só terminam sábado ao almoço!

Ontem mais uma vez senti compensado o esforço. A minha apresentação do trabalho que estive a fazer todas as noites desta semana correu bastante bem. O professor gostou e achou que conseguimos responder a todas as questões de forma clara e correta. Tudo vale a pena quando reconhecem o nosso trabalho! É incrível como passamos de um sentimento de cansaço, atrevo-me mesmo a dizer exaustão, para um sentimento de dever cumprido e orgulho do que temos vindo a fazer.

Hoje depois das aulas vim até à minha terra natal e pus-me à conversa com o meu irmão (mais velho). Falámos sobre a questão do que quero para mim, para o meu futuro.  No contexto em que tenho trabalhado imenso, dado demasiado de mim à empresa que por sinal decidi me despedir e à minha pós-graduação. Não ponho em causa a ideia de dar menos de mim a esta empresa só porque vou sair. Visto que na minha perspectiva se é para fazermos as coisas tem que ser bem feitas e gosto de deixar a ideia de que sou boa profissional e que faço um bom trabalho, independentemente das circunstâncias.
Ele falou na questão de ter filhos e de dar mais valor à minha futura família. Questionou-me o que era para mim mais importante. O trabalho e/ou carreira ou uma relação estável, filhos e família. Na hora, sem pensar, a minha resposta foi o meu trabalho, a minha carreira. Neste momento sinto que a minha prioridade número um é o meu sucesso profissional, o meu desempenho e as metas que pretendo atingir. Ainda estou um pouco confusa e sem algumas respostas no que diz respeito ao que fazer, se devo apostar no meu negócio, se devo apostar numa empresa que realmente me dê possibilidades de crescer e de gostar daquilo que faço. Sim, porque não gostava, nem quero, ter que voltar trabalhar para alguém numa área que não me dê qualquer gosto nem ache que seja um desafio constante para mim. Sem dúvida que quero muito ter sucesso, se isso implicar ter que trabalhar imenso, abdicar de certas coisas, neste momento para mim tudo bem, aceito! 
Não digo que daqui a uns anos não possa mudar a minha visão das coisas, mas neste momento é isto que tem mais valor para mim. Serei a única?!? Não é normal uma mulher querer ter sucesso, conseguir atingir objectivos profissionais altos?!? Eu acredito que um homem possa ter mais a vocação para cuidar da família do que determinadas mulheres. Será muito mau, se eu sentir que o meu lado numa família, numa relação é mais o típico lado masculino?!?
Fica a questão no ar... Será que nós mulheres temos que continuar a seguir o estereótipo habitual? Aquele em que as mulheres têm que receber menos e cuidar da casa? Não poderá ser ao contrário?!?

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A verdadeira teoria do caos!

Estes últimos dias tem sido um caos autêntico!
Hoje seria o meu último dia no trabalho e por isso não tenho parado um segundo naquela empresa... Passar trabalho a outros, ir ao meu principal cliente durante a jornada que estive por lá e mais complicado de tudo tentar terminar o maior projecto em que estive inserida durante o meu período de passagem. Ando completamente exausta, já só penso no meu dia de descanso da semana, domingo! Sim, porque a juntar a isto ainda tenho a questão da faculdade, que ultimamente tem tido imensos trabalhos para fazer durante a semana.
Mas voltando ao tema mais importante... A minha chefe veio ter comigo a perguntar/pedir para eu ficar pelo menos mais duas semanas até o projecto em que estou seja entregue ao cliente. Ok, daqui podem tirar-se duas conclusões bastante distintas: 1º estiveram a gozar comigo este tempo todo, visto que passei um mês sem rigorosamente nada para fazer e agora que estou prestes a ir embora é que me dão valor e tarefas importantes para realizar; 2º afinal posso estar realmente satisfeita com o trabalho que desenvolvi ao longo destes últimos dez meses, visto que (a meu ver, claro) acham que precisam de mim para terminar este trabalho, ou seja, é sinal que fiz um bom trabalho e tenho algum valor. Certo?!?
Devo confessar que fiquei bastante indecisa com a proposta, uma vez que passei o último mês a pensar no que aí vem, no que vou fazer de seguida. Irei para um projecto pessoal? Irei para a tal grande empresa que tem demonstrado interesse em mim, e cuja a área de trabalho é a que realmente quero? Foram duas questões que não saíram da minha cabeça o tempo todo e agora vem esta questão, do ficar ou não mais duas semanas. Pode ser decepcionante a resposta que dei, mas a verdade é que aceitei. E aceitei por princípios, visto que realmente gostava de sair desta minha primeira experiência profissional com a ideia de dever cumprido e que caso gostasse desta área até poderia ter algum sucesso. E claro, sendo sincera, por causa do dinheiro. Parece que não, mas estas duas semanas vão fazer com que receba o meu salário do mês de Fevereiro, o que me dá mais algum descanso relativamente aos meses que aí vêm. Será que fiz bem?!? Duas semanas passam a correr, espero mesmo que tenha sido a melhor opção a tomar.


Eu não sou propriamente a modelo de rapariga no que diz respeito ao meu tamanho... Não me considero extremamente grande, mas tenho a plena noção de que não tenho as típicas curvas femininas que um homem fala à primeira. Se isso me incomoda?!? Já incomodou mais, e sinceramente vivo bem com estas medidas. Mas como referi num post anterior, assim que sair da empresa e tiver algum tempo para respirar e dedicar-me a mim, irei começar a apostar no exercício físico. Quero sentir-me melhor e ser mais saudável, claro!
Mas no outro dia no trabalho partilharam uma imagem comigo, com a qual eu concordo plenamente! Nós mulheres não deveríamos ter a nossa beleza constantemente a ser medida pelo nosso tamanho, mas sim pelo que realmente somos. E nós mulheres temos que nos dar valor, sempre!
                                   

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Quase no fim da contagem...

Ontem recebi o certificado da avaliação final do meu estágio do IEFP. A minha nota foi "Muito Bom"! O que isto quer dizer? Não sei ao certo, talvez que se eu quisesse continuar aqui na empresa iriam querer-me, ou que realmente fiz um bom trabalho durante estes dez meses e só no fim fui reconhecida por isso. Seja como for, penso que aquele certificado não seja muito importante, mas que ajuda a minha autoestima e me faz sentir contente e satisfeita com o meu desempenho, ajuda! E quero deixar aqui um pequeno apontamento que os meus outros colegas estagiários aqui da empresa, não tiveram a mesma nota que eu. Houve notas menos boas que a minha, ou seja o mérito pode mesmo estar lá!

E estamos a meio da semana, meio da semana que vai mudar um pouco o meu rumo! A última semana aqui na empresa.
Até agora está a ser uma semana completamente normal, sem grandes mudanças em relação aos últimos tempos. Bastante trabalho, finalização de um projeto e algum contacto com os clientes. Tenho a ideia que vou sair daqui sem o único projeto em que estive envolvida do início ao suposto fim terminado. É um pouco triste. Não sei dizer se foi mal vendido ou mal comprado, a verdade é que ambas as partes não sabiam ao certo o que estavam a fazer, uma vez que o projeto envolvia muito mais coisas do que foi falado inicialmente! Estou a tentar resolver alguns problemas finais, mas está um pouco complicado. Espero que até sexta-feira consiga dar algum avanço, ia gostar de sair daqui com a ideia de que fiz um bom trabalho e não apenas com a ideia de que dei o meu melhor!
Hoje vou fazer o jantar da minha pseudo despedida aqui da empresa. O pessoal sugeriu que eu fizesse um convívio para marcar o acontecimento. Planos para a noite: copos no arco do cego e depois jantarzinho aqui na zona. Sem grandes expetativas para a noite visto que amanhã é dia de trabalho.
Espero que os meus colegas mantenham contacto comigo, dei-me bastante bem com a maioria do pessoal novo aqui da empresa e tenho pena se cortarem contacto comigo.
E assim posso dizer que a minha Contagem Decrescente está cada vez mais perto do dia final!





Vale sempre a pena recordar!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Chega de conversas e mais ação!

Minha gente, já chega! Já cansa, ok?!? Ontem foi dia de debate no Prós e Contras sobre, o tema que tem vindo a ser mais mediático nos últimos tempos, as Praxes!
Devo deixar aqui a minha opinião sincera a cerca da suposta grande comentadora do canal RTP1. Foi simplesmente vergonhosa a sua atuação ontem. E não bastava apenas a Fátima Campos Ferreira não saber o que é a imparcialidade de um debate, a senhora Jornalista não deve ter noção da postura a ter durante um debate, sim porque passar o tempo todo ao telemóvel a escrever no seu twitter é simplesmente ridículo!
Será que vale a pena estarem a perder tanto tempo com este assunto? Ok, a violência em certos casos até pode existir, mas será que isso faz com que as praxes deixem de ter o seu verdadeiro significado? Como é possível ainda existirem dúvidas que o primeiro contacto de um estudante no mundo universitário, numa nova cidade é o grupo estudantil que os irá praxar, ou por outras palavras, que os vai integrar!
Será que é assim tão difícil de entender que casos de violência, casos de abusos de poder e humilhação são mínimos? Concordo que algo deva ser feito em relação a isso, esses casos devem mesmo deixar de existir. E para isso é necessário haver punições adequadas às pessoas responsáveis por esses casos e não a todos os estudantes que dão valor e respeitam o verdadeiro intuito e significado das praxes. 
Será que é preciso perder tanto tempo com este assunto quando alguns colegas meus, muitos jovens neste país, não tem dinheiro para continuar a estudar? Quando imensos jovens não tem emprego e precisam de sair do nosso país, país esse que adoram e que querem contribuir para o seu sucesso? Chega! Entidades governantes de Portugal, mexam-se, façam algo por estes jovens que querem tanto ter sucesso e viver no país onde nasceram. E deixem-se de tretas!!!


Deixo aqui as atuações do grande evento do ano, a final da Superbowl! Todos os anos fico fascinada com o intervalo da final... Grandes artistas e grandes atuações. Sem dúvida que vale a pena partilhar!


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Boas Notícias

Hoje é dia de boas notícias!!!
Não sei se recordam do post anterior que fiz ("Provas a mais"), que fala dos testes que fiz para uma grande multinacional filiada em Portugal?!? Pois bem hoje a Directora de Recursos Humanos contactou-me a informar-me que fui selecionada para a terceira fase, a famosa fase de grupos. Yeah (por isto interprete-se como um grito de felicidade)!!!
Ok, mas deste contacto posso tirar duas conclusões bastante distintas:
1º hipótese - os exames não me correram assim tão mal e embora tenha respondido a poucas questões, as que respondi foram de forma correta. E por isso tenho todo o direito e mérito em lá ir;
2º hipótese - os exames eram mesmo complicados, como referi anteriormente, mas como os resultados em geral foram bastante negativos eu de alguma forma destaquei-me.
Sinceramente quero acreditar que eu obtive bons resultados e é por mérito próprio que fui selecionada e não por "des-mérito" dos outros candidatos.
Seja como for, a entrevista de grupo foi marcada para sexta-feira. E para ajudar a situação eu não posso ir. Como esta é a minha última semana aqui nesta empresa, não posso faltar logo no último dia uma série de horas. Então informei a pessoa que me contactou, e ela disse que eu iria ser reagendada para o próximo grupo, mas que ainda não tem data marcada. Espero mesmo que me contactem e que não se esqueçam de mim. Seria óptimo poder ir a uma entrevista pessoalmente, uma vez que na minha opinião é sempre mais fácil de mostrar o nosso potencial e o que somos realmente.
Mas o que esperar de uma entrevista de grupo?!? Tenho algumas dúvidas e receios de ser ultrapassada de forma bastante simples pelos outros. Sem dúvida que é uma obrigação dar nas vistas e mostrar que temos opinião e valor para dar a organização!

Estou atualmente num cliente... Sinceramente sinto que estou a fazer um figurão, que até  a mim me mete pena. Resumidamente vim aqui fazer uma demonstração do estado actual de um projecto e tirar algumas dúvidas aos futuros utilizadores da aplicação. Mas a minha questão é: como demonstrar algo que ainda tem tanto erro?!? Eu estou a dar o melhor da minha veia comercial e comunicativa para transmitir uma imagem de que nem tudo é mau, que o projeto está a andar e a avançar para o final desejado. Mas torna-se super complicado quando eu própria não acredito muito neste projeto. 
Basicamente fui entregue aos lobos. Uma vez que vim eu, apenas com mais uma rapariga que entrou recentemente na empresa e nada percebe desta área (por enquanto claro), demonstrar algo que ainda falha bastante. O meu truque é sorrir! Levar de uma forma leviana os erros que ainda são apontados, mostrar que eles podem ser resolvidos é apenas uma questão de tempo. Mas estou a ser pouco sincera e pouco fiel aos meus princípios, porque sei que o projeto já deveria ter sido entregue à bastante tempo, está a ser arrastado e não da melhor forma. 
Isto de ter que dar a cara ao cliente, para o bom e/ou para o mal, não é nada fácil! 

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Música ambiente

Domingo... Domingo devia ser sinónimo de descanso, certo?!? 
Pois bem, este fim de semana tem sido uma loucura. Estou a uma semana de terminar o meu estágio e sair da empresa onde me encontro e por isso mesmo eles acharam por bem eu passar metade da semana, que aí vem, num cliente. Acham normal? Uma pessoa que está prestes a sair de uma empresa não deveria estar somente a passar dados dos projetos em que se encontra a outra pessoa?!?  Pois bem nesta empresa não funciona assim. Vou dar a cara mais uma vez pela empresa, mesmo eles sabendo que estou prestes a sair. Penso que mais uma vez é claro que a gestão daquela empresa, ou daquele departamento vá, deixa um pouco a desejar.
Sendo sincera, tenho bastante pena de sair. Pena que tenha sido preciso eu dizer que me ia embora quando o contrato acabasse, para eles me darem trabalho. Para me manterem ocupada. Informei a empresa à cerca de um mês que ia sair e desde aí que nunca mais tive quebras durante o dia, nunca mais parei. E para ser sincera, se eles me tivessem mantido assim desde o ínicio do estágio eu não queria sair. Ok, não é o emprego com que sempre sonhei, nem é o emprego que quero ter para o resto da minha vida, mas pelo menos mais uns meses (por exemplo até acabar a minha pós-graduação) ficava sem qualquer problema. Eu até gosto da área, é preciso puxar por esta cabeça, gosto de ter contacto directo com os clientes, gosto do facto de cada projecto ser um desafio diferente. Mas pronto, agora é ver o que aí vem! MEDO!


Hoje como foi um dia de trabalho, tanto para a empresa como para a faculdade... Passei o dia a ouvir música e a mais recentemente que descobri foi esta:


Simplesmente adoro a voz dele, as músicas dele. Rui Veloso é sem dúvida dos melhores artistas que temos em Portugal neste momento. Quem não concorda?!? Eu respondo, é impossível não concordar. Até podem não gostar do estilo, mas ninguém tem dúvidas que ele é realmente um SR. no mundo da música!
Temos que dar ainda mais valor à música nacional. Nos últimos tempos, na minha opinião, tem-se assistido a uma reviravolta nas rádios nacionais, quando dantes era bastante improvável que passassem uma música cantada em Português, agora a probabilidade de ouvir som nacional aumentou imenso. E eu, particularmente, adoro isso. Nós temos grandes artistas, de vários géneros musicais. Sem dúvida que temos que os aproveitar e dar-lhes valor.
E quando digo cantada em português, ok que valorizo o português de Portugal, mas sinceramente adoro música brasileira. Por isso, por mim podem aumentar também a música do outro lado do oceano, que por mim é muito bem aceite!

ps: quem conhecer bons artistas nacionais, não tão conhecidos, ou mesmo brasileiros. Partilhem comigo!!!


sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Como apoiar os verdadeiros amigos?!?

Hoje é sexta-feira, dia que antevem o melhor de uma semana. O fim-de-semana!
Ainda não tenho grandes planos para este sábado à noite, mas espero que a inspiração amanhã esteja bem mais apurada que a de hoje.

Ainda à pouco ligou-me uma grande amiga minha. Amiga essa que ainda não terminou a sua licenciatura (apenas faltam duas cadeiras) e já está em mestrado. Engraçado (ou então não) ver que o mestrado lhe está a correr super bem, mas aquelas duas cadeiras da licenciatura estão a dar-lhe luta de uma maneira impressionante.
Ligou-me em pânico. Ligou-me a chorar de uma forma tão intensa como nunca a tinha visto. E sinceramente nunca pensei vir a ouvi-la naquele estado. E a que se devia aquele estado? O último exame de licenciatura que vai fazer daqui a umas três horas e ela não está a conseguir lidar com isso. Como se ajuda nestas situações? Bom, eu convidei-a para vir almoçar comigo aqui perto do trabalho (almoço esse que deve estar para acontecer). E espero que ela desabafar e estar um pouco distraída com assuntos fora do exame ajude. Penso que ela só tem que ser mais positiva. Mas para uma pessoa que não é positiva por natureza é complicado. Eu quero o melhor para ela, e às vezes sinto-me um pouco impotente por não conseguir apoiar mais e melhor. Espero que este almoço a ajude realmente a acalmar-se e a ver que o stress anterior a um exame é normal e que só temos que conseguir ser superior a ele. Dizer "Ok, não é o stress nem os nervos que vão mandar em mim, mas sim eu neles!".

Tenho a sensação que por mais amigos que sejamos de alguém, nunca estamos preparados para ver essa pessoa no fundo, ver essa pessoa no seu pior. Eu sou uma pessoa extremamente alegre e acho que passo a ideia de que ando sempre bem com a vida, e noto que quando mais precisei dos meus amigos, quando estive mesmo no meu pior, quem me deveria apoiar foi quem mais precisou de me ver bem, ou seja quem mais precisou de mim. Claro que não é por mal, claro que não é porque não gostam de mim, ou porque não se preocupam. Simplesmente não sabem lidar com a minha tristeza, o meu sofrimento. E como normalmente sou eu quem apoia, sou eu quem anima o pessoal à minha volta. As pessoas ficam atrapalhadas, sem saber como me ajudar.
Amigos, um abraço apertadinho ou um mero convite para eu me distrair é o mais importante e o melhor para mim nessas alturas. Ah e se não for pedir muito, deixarem-me falar como se não houvesse amanhã (o que sem margem para dúvidas é a minha especialidade). Palavras amigas por vezes não são necessárias, os gestos são o mais importante para mim!!!
Penso não ser a única a sentir-me desta maneira! Ou serei?!?



quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Sorrir, sorrir, sorrir!



Encontrei esta frase e achei que se adequava ao tema de hoje, por isso decidi partilhar!

Sorrir, sorrir, sorrir!


Quando penso na vida e nas pessoas que fazem parte dela, só tenho vontade de sorrir.
Já alguém pensou no que um simples sorriso pode significar?!? Em como um simples sorriso pode mudar o dia a alguém?!?
Para mim um sorriso pode significar mil e uma coisas e todas elas coisas boas. 
Podemos começar por ver o que isso pode mudar no dia-à-dia no trabalho. Quando um projecto corre bem ou até mesmo quando corre mal. O simples gesto de sorrir para o colega tanto pode significar "Parabéns, bom trabalho!" como pode significar "Ok, não correu bem, mas da próxima vai correr. Tu consegues!". E isso sem dar conta pode alterar o estado de espírito dessa pessoa perante o que aí vem e até mesmo melhorar o seu dia, porque vê que tem ali um apoio tanto para o bom como para o mau.
Quando sorrimos para um amigo e/ou quando ele nos retribui, é um sentimento de conforto inexplicável. Ou até mesmo quando estamos num grupo de amigos e um de nós manda uma gargalhada, é fantástico ver como aquele pequeno momento se torna contagiante.
No que toca ao amor... É tão engraçado como a primeira demonstração é um sorriso. Seja ele por tentativa de "engate" na noite, no metro, num café, seja lá onde for. Ou seja quando na fase inicial de uma relação ainda há um certo medo de demonstrar o que cada um sente e que por isso as palavras tornam-se até insignificantes e difíceis de serem ditas, e torna-se suficiente quando sentimentos que aquela pessoa está a sorrir e a rir-se para nós de uma forma especial. Ou até mesmo quando se vive com a pessoa de quem se gosta e no momento de se chegar a casa têm-se aquela pessoa a sorrir para nós a dar-nos as boas vindas!
Poderia estar aqui a escrever imensos exemplos... mas penso que a minha ideia de hoje é clara. Sorrir faz-nos bem e faz bem a quem nos rodeia. Quando algo corre mal na nossa vida, não é a chorar, a ver sempre o lado negativo que as coisas vão melhorar. O optimismo ajuda, o encarar a vida de uma forma sorridente, ajuda! Alguém dizia que acreditar e ver as coisas sempre pelo lado mais positivo, atraí coisas boas.
Eu adoro sorrir! Adoro ver um sorriso sincero a apontar para mim. Conforta-me e sei que sorrir para os outros os conforta. Apesar de tudo o que de mau já passei (e sem querer fazer-me passar por vítima, foi muita coisa), sou feliz e tenho vontade de sorrir para a vida! Adoro viver e por isso só tenho que sorrir para a vida e para tudo o que ela me dá!

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Está a aproximar-se a data!

Em relação ao exame apenas tenho a acrescentar que não foi assim tão mau como era de esperar. Mas não querendo dizer que correu bem. Como calculava saiu lá uma questão (tendo em conta que o exame apenas tinha cinco questões, é bastante) em que não percebi rigorosamente nada do que o Sr. pedia. Basicamente tratava-se de uma afirmação, em que uma determinada editora tinha lançado um livro sobre biografias de jovens empresários portugueses e que eu em tempos tinha feito uma apresentação sobre isso. E acabou, era apenas isto. O que raio quer isto dizer?!? Alguém que seja de direito que me ajude? Eu peguei na questão dos direitos de autor e pronto. Aquilo não fazia o menor sentido no enquadramento do exame!

Ontem uma grande amiga minha de faculdade, daquelas que penso que ficaram para contar histórias quando formos velhinhas, relembrou-me de um grupo que anda a colocar uns vídeos no youtube. E achei por bem partilhar, porque vale mesmo a pena.



Falta pouco mais que uma semana para sair aqui da empresa. Sinceramente penso que não vou sentir qualquer espécie de saudades disto. Pelo pessoal, ok, talvez tenha alguma pena da possibilidade de perder o contacto com eles. Mas da má gestão, dos picos extremos de trabalho ou falta dele, do ambiente estranho quando um projeto está a correr um pouco pior do que era de esperar? Nem um bocadinho.
Mas começo a ficar um pouco ansiosa com o que vem aí. Das empresas que mandei cv´s não obtive quase nenhuma resposta. Serei apenas eu que não tenho as respostas? Será um mal geral? Bem, nem me posso queixar assim muito, porque já fiz testes para a multinacional (aquela que falei num post à pouco tempo), os quais estou à espera dos resultados. E também recebi algumas propostas pelo Linkedin, não são é para o que eu gostaria que fossem. 
Confesso ser um pouco a típica portuguesa, que muito se queixa e por vezes sem razão. Mas aqui a questão é mesmo eu quero mais para mim. Eu quero fazer algo que me dê mesmo gosto e me entusiasme. Será pedir muito? Por vezes penso que se calhar o melhor é mesmo avançar com um projeto meu. A partir de dia 8 de Fevereiro, vou começar a investigar mais sobre ideias inovadoras, sobre negócios inovadores. O meu futuro poderá passar pelo empreendedorismo, quem sabe!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A sentir-me limitada!

Hoje é dia de exame a Marketing e Organização Societária, o que de uma forma mais simples se traduz numa única palavra: Direito!
Lembrei-me de um filme que retrata na perfeição como me sinto a olhar para os artigos do Código Civil e do Código Sociedades Comerciais... A informação está lá, bem escrita para eu olhar e perceber e mesmo assim nada. Não entendo nada! Não percebo o raio da mensagem que eles querem transmitir. Serei a única?!?


Direito mexe-me com o sistema nervoso de uma maneira incrível. Se é útil? Imprescindível para a sociedade? Sem dúvida nenhuma que sim. Agora se eu nasci para o perceber?!? Também é uma pergunta de resposta fácil, não!
Eu olho e olho mais uma vez, e aquelas frases tornam-se verdadeiras incógnitas para mim.
Ok, perceber as diferenças entre tipos de empresas? Fácil. Perceber que um contrato deve ter uma determinada estrutura e que as suas cláusulas não devem permitir que haja várias interpretações das mesmas? Fácil. Agora quando me colocam questões que me obrigam a relacionar teorias "do Bom Selvagem" com teorias de Hobbes e ainda as vontades negociais, isso já é demais. 
Sinto-me, literalmente, uma pessoa intelectualmente limitada. Eu até acho que sou uma rapariga que consegue adequar o tema de conversa de acordo com as pessoas com quem estou. E consigo falar um pouco sobre tudo e dar aqueles bitaites de quem não percebe do que está a falar, mas que a pessoa que ouve até pensa "Ok, ela até entende disto!". Mas direito bloqueia-me. Chego a certa parte e quero continuar a falar sobre o assunto e pumbas, cérebro bloqueado. Ainda bem que não tenho amigos em direito, os coitados decerto que iriam gostar de partilhar coisas comigo e eu nada. Até gostava de partilhar uma conversa intelectual com eles, mas não iria dar. No momento em que eles começassem a falar da matéria teórica eu não iria conseguir relacionar os assuntos. Parte prática? Decerto que iria ter uma opinião, valesse o que valesse era a minha opinião, mas mais que isso não dava.

Sou daquelas pessoas que não gosta de falhar e sentir de antemão que o irei fazer incomoda-me. Até pode ser que o exame seja mais acessível do que eu espero, mas seja como for ir para um exame a saber que a probabilidade de falhar é enorme, chateia-me. 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A favor das praxes acadêmicas!

Como estudante universitária que fui, hoje vou falar um pouco sobre o tema que anda a ser debatido em todos os canais televisivos, redes sociais, cafés, universidades... As praxes!
Quando entrei na faculdade tive que sair de casa dos meus pais pela primeira vez. Mudei-me de uma cidade bem no centro de Portugal para Lisboa. Muito embora, a minha cidade natal não seja uma cidade muito pequena, quando comparada com a dimensão de Lisboa torna-se. Vim sozinha. Passei a viver com mais uma rapariga, completamente diferente de mim, com rotinas completamente diferentes. Deixei de ter aquele apoio diário dos meus pais e aquela protecção extrema que eles me davam. Como eu, milhares de estudantes passam por esta mudança anualmente.

Com a mudança de cidade e a entrada na faculdade vêm imensas expectativas ao mesmo tempo que vão aparecendo certos medos. Expectativas de uma possível mudança de capítulo, que para quem teve um secundário mais solitário e calmo é muito importante conseguir que a faculdade lhe traga mais animação, mais vivências e mais experiências. Espera-se também que a faculdade seja a rampa de lançamento para o sucesso profissional. E a vontade de começar uma vida independente é enorme. Mas por outro lados vem os medos, talvez receios. Medo de não conseguir ter sucesso na faculdade, medo de não se conseguir arranjar colegas, medo de passar os anos académicos sem se quer os aproveitar, de uma forma solitária.
Lembro-me perfeitamente de estar nervosa quando comecei a faculdade, de sentir receio do que seriam as famosas Praxes, do que seria ir para um local cheio de desconhecidos em que a primeira impressão iria causar algum impacto. E lembro-me do momento em que entrei no primeiro dia em que imediatamente um rapaz vestido com o traje académico foi ter comigo a perguntar de onde eu era, o meu curso, se conhecia mais caloiros e a levar-me para perto de um grupo de amigos dele e mais tarde para o grupo dos caloiros. Naquele momento senti "Ok, isto não vai ser assim tão dífiicil!". E esse mesmo rapaz tornou-se o meu padrinho académico. Não só foi um companheiro de copos durante a minha estadia na faculdade, como um companheiro nos momentos mais difíceis, um colega de estudo, um amigo!
Fui para o meio de todos os caloiros e aí começaram os tais "gritos". Em que nós caloiros teríamos que repetir tudo o que eles diziam. Durante uma semana e meia participei em jogos, cantorias, conversas à toa, almoços, jantares... Conheci imensa gente, gente essa que me ajudaram a não me sentir sozinha, a não sentir falta de nada. A sentir-me parte de toda uma entidade académica, que me orgulho imenso de um dia ter feito parte. 
Se houve certas actividades que não achei piada? Claro que sim, claro que houve uma ou outra actividade que não me apetecia de todo fazer. Claro que houve uma ou outra personagem (entenda-se por personagem, veteranos que exageravam na dose do respeito a ter por eles). Mas se isso me afectou? Se me senti rebaixada? Nada! As praxes são uma tradição académica que tem como objectivo número 1 a integração de todos os novos estudantes. Que pretende criar uma ligação à faculdade e a todos os elementos que fazem parte dela (estudantes, funcionários e professores), uma vontade de vestir o traje, de viver a vida académica e aproveitá-la ao máximo.
Estive na minha licenciatura perto de três anos e meio. Todos os anos fiz parte desta tradição. No primeiro fui caloira, a atenção estava virada para mim e fui apoiada em tudo o que precisei. Diverti-me imenso com os veteranos e com os meus colegas de praxe. Nos anos seguintes fui eu quem deu esse apoio, fui eu que ajudei novos colegas a fazerem-se sentir parte de algo, parte de uma grande instituição académica!

Quem associa as praxes ao "espírito bovino da obediência", simplesmente não sabe do que fala! Claro que há certas atitudes como a de chamar nomes mais agressivos e passar a imagem de que os veteranos tem mais valor e mais importância dentro da "hierarquia" académica, que não são 100% corretas. Mas isso faz parte, quem sabe o que é o verdadeiro espírito académico e quem sabe realmente a intenção das praxes, sabe que o que se diz não significa rigorosamente nada, não tem intenção de ridicularizar ninguém. Apenas faz parte de toda uma tradição, de uma tradição que deve ser mantida. Abolir as praxes académicas é abolir toda uma experiência única de vida, todo um percurso que marca a vida de cada um. 
As praxes ficaram marcadas para sempre na minha vida, como um novo começo! Sem dúvida que fiquei com amigos para toda a vida!


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Linkedin!

O Linkedin é talvez a melhor rede social que existe para o mercado de trabalho!
Desde que decidi sair desta empresa que comecei a  atualizar o meu Linkedin. E por mais incrível que pareça, até tenho recebido algumas mensagens de empresas interessadas em fazer-me entrevistas.
Esta rede social pode ser considerada uma espécie de ponte entre as empresas e os possíveis funcionários. Cada pessoa coloca lá os seus dados pessoais, mas todos eles ligados ao mercado de trabalho. Desde experiências profissionais, cursos feitos, formação acadêmica, informações adicionais e até competências e especialidades que outras pessoas consideram apropriadas ao utilizador. Os utilizadores podem conectar-se a outras pessoas ou até mesmo a empresas. O que permite ter uma rede de contatos muito mais abrangente e conhecer outras empresas da área que se tem interesse. Tornando esta rede social numa ferramenta muito útil na procura de trabalho!
Sem dúvida que quando tiver mais tempo vou investir mais no meu perfil e procurar empresas que me possam interessar!

Ao olhar para esta imagem imagino a maior parte dos meus colegas do mundo laboral... Chega à sexta-feira e é uma festa uma vez que o fim-de-semana está à porta e dois dias de descanso estão prestes a começar. Mas depois vem a segunda-feira e aí é um sofrimento pegado porque ainda faltam cinco dias para se voltar a ter o belo do descanso! Depois há as pessoas como eu, que não tem amor ao descanso, e que se metem em cursos nesses mesmos dias (mais propriamente às sextas à noite e sábados demanhã). Atenção que eu estou a adorar o curso! Grandes professores, com muito para me ensinarem e cadeiras super interessantes e sempre lecionadas de forma prática, tornando as aulas muito mais apelativas. Mas sendo sincera, já tenho saudades de ter um fim-de-semana tranquila, sem aulas sem trabalhos sem nada! Está a ser um ano muito puxado, conciliar tudo torna-se muito exigente para o corpo e para a cabeça. Mas quando se gosta vale a pena!