terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O valor no mercado!

Este início de publicação talvez vá parecer repetida, mas agora sim estou em plena contagem decrescente para um novo começo! Sexta-feira irá ser realmente o meu último dia aqui na empresa. Mesmo que me peçam para ficar mais uns dias pontualmente (que penso ser capaz de acontecer), não irei aceitar. Sinto-me cansada disto, na verdade sinto-me muito cansada com tudo!
Quando me ponho a refletir o meu último ano, surpreendo-me a mim própria com a quantidade de coisas diferentes que fiz! Acabei a minha licenciatura, entrei no mercado de trabalho, fui viver sozinha, comecei a minha pós-graduação... Sem dúvida que foi um ano cheio! E adoro a sensação de que não desperdicei um único minuto, para ser sincera talvez porque não tive como, visto que me meti em tanta coisa ao mesmo tempo. Mas a verdade é que não faria nada diferente!

No fim-de semana lembrei-me de como o mercado de trabalho vê os seus intervenientes como símbolos de dinheiro! Quer a gente queira quer não, todos nós temos um valor na sociedade. Uns porque são excelentes no que fazem, outros porque estão em áreas que são mais valorizadas que outras, outros porque simplesmente têm/tiveram sorte na vida e uns pelo contrário, porque nunca tiverem a estrela da sorte ao seu lado e por isso não são valorizados como deviam. Mas sem qualquer margem para dúvida o mercado do trabalho vê-nos como um símbolo do Euro, uns de uma forma mais redondinha e outros de uma forma mais elegante. Penso que este seja dos poucos pontos em que a sociedade, em geral, prefira aqueles que são bem mais gordinhos que os magros, os elegantes. Tudo se resume ao dinheiro que podem ganhar connosco! Não os condeno, porque penso que se um dia estiver do outro lado, do lado de quem "manda" (espero atingir esse ponto na minha carreira) vou pensar um pouco assim também, seria sínica se dissesse o contrário.
Talvez a minha diferença para muitos dos atuais patrões seja a importância que dou aos meus colegas, a importância que dou aos recursos humanos numa organização. Ao contrário do que muitos dizem por aí penso que ninguém seja substituível! Claro que existem certas atividades que por serem mais mecânicas é mais fácil colocar outra pessoa a fazer as mesmas atividades. Mas no que diz respeito a atividades mais de gestão e/ou intelectuais julgo que não seja tão fácil assim substituir alguém. Cada pessoa tem as suas próprias características, a sua personalidade, que a diferencia das outras e isso faz com que o seu desempenho e as mais valias que tem a dar a uma organização sejam diferentes. Claro que uns funcionam melhor numas funções que outros, mas o desafio está aí mesmo, colocar os nossos recursos na posição laboral mais indicada. Naquele cargo em que o indivíduo se encontra mais confortável, que se encontra mais satisfeito, que é mais eficiente e claro mais rentável. Na minha opinião, que ainda irá sofrer muitas alterações ao longo dos tempos, deve valorizar-se bastante o recurso que temos na nossa equipa e motivá-lo de forma individual e não de forma standard, porque o que motiva uns não quer dizer que motive os outros. E um recurso desmotivado não produz nem veste tanto a camisola como um recurso que seja devidamente motivado e valorizado!

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